Na cidade das Sete Colinas vão nascer cinco torres
Lisboa está cada vez mais alta, literalmente. A cidade tem vindo a ganhar edifícios cada vez mais altos e a tendência é para continuar. Às duas torres que já existem, vão juntar-se mais três.
A elevada procura e a escassa oferta têm feito os preços das casas disparar em Lisboa. É preciso construir de raiz e, embora isso seja difícil devido ao pouco espaço que existe na cidade, ainda há investidores que encontram terrenos onde aplicar o dinheiro. Prova disso são as cinco torres que vão passar a decorar a capital, estando duas delas já concluídas.
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Fontes Pereira de Melo 41, ECS Capital
Foi considerada uma das maiores transações do ano no mercado de escritórios. A polémica torre de Picoas, em Lisboa, propriedade do fundo FLIT, gerido pela ECS Capital, vai finalmente ser vendida, tal como o ECO noticiou em abril. São 67,8 metros de altura que a tornam num dos edifícios mais altos da capital, aos quais se somam outros seis pisos subterrâneos. Localizado na avenida com o mesmo nome, o Fontes Pereira de Melo 41 (FPM 41) resulta de um investimento de 70 milhões de euros da promotora Edifício 41 e está prestes a passar para as mãos do fundo de investimento alemão, Deka Immobilien, por um valor superior aos 120 milhões referidos inicialmente. Envolvido em muita polémica, está pronto a receber os novos inquilinos: a consultora KPMG e a sociedade de advogados PLMJ.
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Infinity, Vanguard Properties
Chama-se Infinity e está localizada em Campolide. Esta torre com 26 andares, num total de 80 metros de altura, vai contemplar 195 apartamentos de tipologias T0 a T5 Duplex, com preços a variar entre os 350 mil e os 4,5 milhões de euros. Um projeto de 50.000 metros quadrados, com vista para Monsanto e para o Tejo, levado a cabo pela imobiliária Vanguard Properties. Ao ECO, José Cardoso Botelho, diretor da Vanguard Properties, adiantou que as obras devem arrancar em setembro deste ano e ficar concluídas dentro de cerca de três anos.
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Portugália Plaza, Essentia
Nos terrenos do quarteirão da Cervejaria Portugália, na Avenida Almirante Reis, deverá nascer uma torre com mais de 60 metros de altura, espalhados por 16 pisos. O projeto “Portugália Plaza” prevê a construção de 85 apartamentos, 16 escritórios e espaços de cowork, uma zona comercial no rés-do-chão e vai permitir atravessar o quarteirão entre a Almirante Reis e a Rua António Pedro. Responsável por este projeto está a Essentia, empresa que coordena os projetos do Fundo Imobiliário Fechado Sete Colinas, que por sua vez pertence a um fundo alemão. O projeto prevê um investimento total de 40 milhões de euros e já tem parecer positivo do departamento de urbanismo da Câmara de Lisboa, embora não reúna o consenso de vários especialistas do setor.
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Terceira torre do Centro Comercial Colombo, Sonae Sierra
Estava prevista para 2017, mas só agora foi oficialmente anunciado. A Sonae Sierra vai investir 151 milhões de euros na construção de um terceiro edifício de escritórios e na expansão da área comercial do Centro Comercial Colombo, em Lisboa, devendo a obra arrancar ainda este ano. O novo edifício de escritórios — que se junta às torres Ocidente e Oriente, já existentes — terá 33.000 metros quadrados distribuídos por nove pisos e a expansão da área comercial será de 10.500 metros quadrados. Em 2015, a Sonae tinha anunciado a intenção de construir dois edifícios, um com 13 pisos e o outro com seis, num total de 48 mil metros quadrados, mas o projeto acabou por não avançar após articulação com a autarquia de Lisboa.
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Torre nos Olivais
Ainda não é certo, mas já foi entregue na Câmara de Lisboa um pedido de informação prévia (PIP). A Estamo, a imobiliária do Estado, tem à venda nos Olivais um terreno com 42 mil metros quadrados, com o qual pretende arrecadar cerca de 34,9 milhões de euros. De acordo com a proposta entregue à autarquia em novembro do ano passado, quase metade do terreno será ocupada por espaços verdes, sendo a outra metade destinada a três edifícios — habitação, escritórios, comércio e equipamentos –, num total de 71 mil metros quadrados. Um deles terá 30 pisos acima do solo e sete caves, num total de 135 metros de altura, e será destinado exclusivamente a habitação. Este terreno esteve afeto a utilização militar e, em 2002, o Estado decidiu vendê-lo a si próprio.
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