Crise política faz PS subir 0,8 pontos nas sondagens. Imagem de Costa sai reforçada
Sem mudanças expressivas nas intenções de voto, as mudanças mais relevantes acontecem na avaliação dos líderes partidários. António Costa é o único a subir.
A comissão parlamentar de Educação pôs um ponto final, no final da semana passada, à crise política, ao chumbar as propostas que alteravam a contagem do tempo de serviço dos docentes. A atuação do primeiro-ministro valeu ao Partido Socialista um residual aumento nas sondagens e um reforço da imagem de António Costa, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).
De acordo com uma sondagem da Aximage — cujo trabalho de campo foi realizado entre sexta-feira, 3 de maio, (dia em que Costa falou ao país por volta das 17h30) e a quarta-feira seguinte — as intenções de voto para as eleições legislativas no PS subiram 0,8 pontos percentuais, para 35,4%. O PSD também sai reforçado, mas menos: as intenções de voto aumentaram 0,3 pontos percentuais, para 27,6%.
O Bloco de Esquerda, pelo contrário, registou uma queda nas sondagens, com as intenções de voto a caírem 0,6 pontos, para 7,9%. Contudo, foi o CDS que viu o maior decréscimo na sequência da crise política. O partido liderado por Assunção Cristas registou uma diminuição de 1,1 pontos percentuais, para, agora, ocupar as sondagens com 7,4%.
Se nas intenções de voto, as alterações não são, ainda assim, muito expressivas, onde se notam as mudanças mais relevantes é na avaliação dos líderes partidários. António Costa é o único líder partidário que sobe neste âmbito, com todos os outros — à exceção de Jerónimo de Sousa, que mantém a mesma avaliação — a descerem alguns degraus. O primeiro-ministro sai, assim, com a imagem reforçada desta crise política, aumentando a sua avaliação para 9,8.
Já a avaliação de Assunção Cristas é a que sofre a maior quebra, sendo também o maior recuo desde que assumiu a presidência do partido, caindo 1,6 valores para 6,3, o pior valor de sempre. Também os líderes do PSD e do Bloco de Esquerda, Rui Rio e Catarina Martins, respetivamente, perderam terreno, ainda que menos do que noutras alturas.
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