Metro do Porto terminou 2018 com prejuízo de 95,7 milhões. Elege novos órgãos no dia 31
A empresa encerrou o ano passado com menos um milhão de euros nas contas. A eleição dos novos órgãos sociais acontece no final deste mês.
A Metro do Porto terminou 2018 com um prejuízo de 95,7 milhões de euros, menos um milhão de euros do que em 2017, revela uma proposta da Assembleia Geral (AG) eletiva da empresa, marcada para dia 31.
“Propõe-se que o resultado líquido apurado no exercício de 2018, no valor negativo de -95,7 milhões de euros, seja integralmente transferido para a conta de resultados transitados”, escreve-se na proposta de deliberação da AG da Metro do Porto, disponível na página da Internet da empresa e que está incluída na ordem de trabalhos da reunião anual.
A convocatória da AG prevê ainda que seja deliberada a eleição “dos órgãos sociais para 2019-2021” na empresa, que está sem presidente do Conselho de Administração (CA) desde fevereiro, quando Jorge Delgado, que liderava a Metro do Porto desde 2016, tomou posse como secretário de Estado das Infraestruturas. De acordo com o Ministério do Ambiente, os nomes propostos para a nova administração da empresa estão na Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) para emissão de parecer.
Com oito pontos na ordem de trabalhos, a AG da Metro do Porto está marcada para as 15h00 do dia 31 e prevê a apreciação sobre o Relatório de Gestão e Contas de 2018 e sobre a proposta de aplicação de resultados.
Em 2018, a empresa diminuiu o prejuízo em um milhão de euros, relativamente ao ano anterior, o que equivale a menos 1,03% de resultados negativos. Em 2017, a empresa fechou o ano com um prejuízo de 96,7 milhões de euros, uma melhoria de 29% face a 2016, tendo pela primeira vez transportado mais de 60 milhões de passageiros, de acordo com o relatório e contas.
Na assembleia-geral do dia 31, a Metro do Porto vai também votar o seu Orçamento, Plano de Atividades e Indicadores Previsionais de Gestão para 2019. No início de abril foram lançados os concursos para a construção da Linha Rosa, no Porto, e do prolongamento da Linha Amarela até Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia. O ministro do Ambiente apontou para daqui por três anos, em 2022, a conclusão das empreitadas, orçadas em mais de 300 milhões de euros.
O aviso publicado em Diário da República (DR) indica “42 meses” (quatro anos) como “prazo de execução do contrato” da construção da linha Rosa do Porto. A “execução da Linha Circular: Troço Praça da Liberdade – Casa da Música” tem como valor base 175 milhões de euros, de acordo com o DR. Quanto à obra de Vila Nova de Gaia, o prazo de execução previsto no DR é de “34 meses” (dois anos e dez meses).
O concurso foi lançado com o valor base de 95 milhões de euros. A agenda da AG da Metro prevê também a deliberação sobre a “Declaração sobre Política de Remunerações dos Membros dos Órgãos Sociais” da empresa.
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