Governo lança concurso para expansão da rede do Metro do Porto
O concurso público das duas novas linhas do Metro do Porto, por 307 milhões de euros, foi lançado esta sexta-feira. Serão construídos mais seis quilómetros de rede e sete novas estações.
O concurso público das duas novas linhas do Metro do Porto, por 307 milhões de euros, é lançado esta sexta-feira, estimando-se que as ligações transportem mais 33 mil passageiros por dia, anunciou o administrador executivo da empresa.
“Hoje é dado um passo decisivo para a expansão da rede de metro do Porto”, disse Pedro Azeredo Lopes, que falava, no Porto, na cerimónia de lançamento dos concursos públicos para a construção das linhas Rosa, que ligará os Aliados e a Casa da Música, e o prolongamento da Amarela, de Santo Ovídio até Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia.
Em causa está a construção de um total de novos seis quilómetros na rede, sete novas estações e a perspetiva de transportar mais 33 mil passageiros de metro por dia, após um investimento do Governo e comunitário total de 307 milhões de euros.
Entre outras notas, Pedro Azeredo Lopes falou da importância de retirar mais de 7.000 carros da Área Metropolitano do Porto, sublinhando que este investimento é “virtuoso porque vai contribuir para a qualidade de vida das pessoas e da coesão social”. “Iniciamos um novo ciclo de crescimento e preparamo-nos para conquistar novos territórios para o transporte público (…). Com estas linhas vamos ter 13 milhões de pessoas a viajar no metro todos os anos. Este é um investimento necessário, sustentado e virtuoso“, disse Pedro Azeredo Lopes.
O administrador executivo da Metro do Porto destacou que, com os novos percursos, os principais polos hospitalares da área metropolitana ficarão unidos, uma vez que atualmente a rede chega aos hospitais São João e Instituto Português de Oncologia (IPO), no Porto, ao hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, bem como ao hospital da Maia, e passará a chegar também ao Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, e ao Centro Materno-Infantil e Santo António, no centro portuense.
“Vamos também aumentar a cobertura junto de instituições de ensino básico, secundário e superior daquele que já é o meio de transporte por excelência dos jovens e dos estudantes”, disse Azeredo Lopes, enumerando a proximidade à Escola Soares dos Reis, em Gaia, bem como à Gomes Teixeira, no Porto.
“Mas estão também o Instituto Abel Salazar e as faculdades de Letras, de Arquitetura e de Ciências [da Universidade do Porto], todas elas a menos de dez minutos a pé da futura estação da Galiza”, acrescentou. Já no que diz respeito a matéria ambiental, o responsável da Metro do Porto sublinhou que, além da retirada de carros da rua, a mobilidade urbana sairá “melhorada” e serão reduzidas em cerca de 3.400 toneladas/ano as emissões de carbono na atmosfera.
Costa anuncia 800 milhões para transportes na Área Metropolitana do Porto
O primeiro-ministro anunciou esta sexta-feira um “investimento superior a 800 milhões de euros” para desenvolver “a rede de transportes” da Área Metropolitana do Porto (AMP), sendo 600 milhões para nova expansão do metro e 200 para “redes de metrobus”.
Na apresentação da expansão do Metro do Porto, de 307 milhões de euros até 2022, António Costa vincou estar em causa “um caminho que não pode parar”, pelo que “o programa nacional de infraestruturas”, elaborado pelo Governo e “em debate na Assembleia da República”, prevê, para um “próximo ciclo de programação”, um “investimento superior a 800 milhões de euros para desenvolvimento na rede transportes da AMP”.
“Essa verba já não será gerida pelo Governo mas integralmente pela AMP, que devidamente afetará a sua estratégia de desenvolvimento do território”, afirmou o primeiro-ministro, explicando estarem em causa 600 milhões de euros para uma nova expansão do metro do Porto e 200 milhões para “redes de metrobus”.
(Notícia atualizada às 17h27 com mais informação)
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