Banca espanhola perde 100 mil empregos durante a crise
Só na última década, o número de empregados em Espanha diminuiu cerca de 37%, quando a média europeia é de 17,65%. Espanha fechou cerca de 19.899 agências durante a crise.
O setor bancário espanhol foi o que mais destruiu empregos na Europa durante a crise. De 2008 a 2018, um em cada quatro encontros de profissionais do setor financeiro foi realizado na Espanha, de acordo com o Banco Central Europeu (BCE).
Os dados foram divulgados pelo jornal espanhol Expansión esta quinta-feira, no mesmo dia em o Jornal de Negócios dá conta que os bancos portugueses fecharam um balcão por dia, em 2018.
Um número bastante inferior quando comparado com o país vizinho. Durante a crise, Espanha fechou cerca de 19.899 agências, o que corresponde ao encerramento de cinco agências por dia. Este valor representa 39% do ajuste que foi feito em toda a Europa.
A força de trabalho da banca foi reduzida de 276.497 para 179.055 empregados. No total foram menos 97.442 empregos (menos 37% face à média europeia de 17,65%). Apenas no ano passado, saíram 3.998 trabalhadores.
Uma parte muito importante das saídas ocorreu devido às reformas antecipadas e do baixo incentivo, com condições mais ou menos generosas, dependendo do caso.
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