Energéticas arrastam Lisboa para perdas. Galp cai mais de 1%
A bolsa de Lisboa encerrou a sessão em terreno vermelho, acompanhando a tendência registada na maioria das praças europeias. No foco das atenções dos investidores estão as tensões com o Irão e o G20.
A praça portuguesa não escapou à tendência do resto das bolsas europeias e terminou a negociação desta terça-feira em queda. O setor energético foi o que mais influenciou o comportamento de Lisboa, numa altura em que os investidores estão receosos quanto às novas sanções dos EUA contra o Irão e, por outro lado, a aguardar pelo início da cimeira G20.
O índice Stoxx 600 terminou a sessão a cair 0,42%, enquanto o alemão DAX recuou 0,27% e o espanhol IBEX desvalorizou 0,24%. Por cá, o PSI-20, principal índice bolsista português, encerrou a negociação a perder 0,44% para 5.062,31 pontos.
A ditar as perdas na praça lisboeta estiveram, sobretudo, as energéticas nacionais. Os títulos das Galp caíram 1,13% para 13,18 euros, enquanto as ações da EDP perderam 0,59% para 3,35 euros e a REN derrapou 0,61% para 3,35 euros.
Destaque, ainda, para os CTT, empresa que teve o pior desempenho desta sessão. As ações da concessionária do serviço postal caíram 2,77% para 2,036 euros, um dia depois de se ter tornado efetiva a decisão da Anacom de obrigar a empresa a separar os gastos da atividade postal dos gastos da atividade bancária.
A evitar perdas maiores em Lisboa esteve, essencialmente, o BCP, cujas ações somaram 0,42% para 0,2607 euros. A maior valorização coube, contudo, à Altri, que avançou 5,32% para 5.845 euros.
Os mercados estão a reagir negativamente às novas sanções impostas pelo Presidente Donald Trump ao Irão e às suas declarações. Trump disse que continuará “a aumentar a pressão sobre Teerão”. Ao mesmo tempo, os investidores aguardam o início da cimeira do G20, marcada para esta sexta-feira e que poderá trazer algumas novidades em vários dossiês quentes a nível mundial.
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