Despesa em investigação e desenvolvimento aumentou 168 milhões

  • Lusa
  • 25 Junho 2019

Portugal gastou 2.753 milhões de euros em investigação e desenvolvimento, mais 168 milhões de euros que em 2018. Este valor representa 1,37% do PIB nacional mas Governo pretende alcançar os 3%.

A despesa em Portugal em investigação e desenvolvimento aumentou 168 milhões de euros em 2018, para 2.753 milhões de euros, face a 2017, representando 1,37% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados divulgados esta terça-feira.

Os dados, provisórios, constam do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional de 2018 (IPCTN18), uma publicação anual da Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, que reúne informação sobre os recursos humanos e financeiros afetos à investigação científica e ao desenvolvimento tecnológico.

Em 2017, a despesa nacional no setor totalizou 2.585 milhões de euros, representando 1,33% do PIB.

O Ministério da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior salienta, em comunicado, que “os dados reforçam a tendência de crescimento verificada desde 2016, confirmando o processo de convergência com a Europa”.

O Governo estabeleceu como meta alcançar os 3% do PIB em gastos com investigação e desenvolvimento até 2030, para aproximar o país da Europa.

De acordo com o IPCTN18, a despesa nesta área “aumentou de forma transversal” em todos os domínios – empresas, ensino superior, Estado e instituições privadas sem fins lucrativos – comparativamente a 2017.

As empresas (50,8%) e as instituições de ensino superior (42%) voltam a concentrar a execução da despesa em investigação e desenvolvimento. O Estado contribuiu com 5,7%.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior realça como “particularmente expressivo” o crescimento da despesa nas empresas, na ordem dos 94 milhões de euros, para 1.397,6 milhões de euros (aumento de cerca de 7,2% face a 2017), que representa 0,69% do PIB.

Voltam a ser as universidades e os institutos politécnicos e as empresas a agregarem mais cientistas em tempo integral, respetivamente 28.628 e 15.880.

Ao todo, em 2018 estavam afetas a atividades científicas e tecnológicas 46.538 investigadores e havia 8,9 investigadores por mil habitantes ativos, representando um ligeiro crescimento em relação a 2017 (8,6 investigadores por mil habitantes).

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