Ford ainda desconhece impacto dos despedimentos em Portugal

  • Lusa
  • 27 Junho 2019

A Ford anunciou esta quinta-feira que vai cortar 12.000 postos de trabalho na Europa, resultado do seu processo de reestruturação que tem em vista aumentar os lucros e agilizar as operações.

O impacto para Portugal do despedimento de 12.000 trabalhadores da Ford na Europa, até 2020, ainda não está estimado, garantiu à Lusa fonte da empresa, sublinhando que a fabricante apenas tem 13 funcionários em Portugal.

“Não há ainda informação precisa que se possa adiantar sobre o impacto […] em cada país, com exceção da Alemanha onde se prevê a redução de aproximadamente 5.000 postos de trabalho, no Reino Unido de cerca de 3.100, na Rússia de 2.200 e nos restantes países europeus de cerca de 1.600”, disse fonte oficial da Ford Lusitana.

A Ford anunciou esta quinta-feira que vai cortar 12.000 postos de trabalho na Europa, resultado do seu processo de reestruturação que tem em vista aumentar os lucros e agilizar as operações. Do total, oito mil correspondem a empregados fabris, dois mil a funcionários de escritório do quadro da empresa e os restantes dois mil a colaboradores de agências da Ford em toda a Europa.

De acordo com a mesma fonte, a Ford Lusitana “foi alvo de uma reorganização ibérica há cerca de quatro anos”, contando agora com apenas 13 pessoas.

Citada pela Associated Press, a Ford Europa indicou que a maioria dos postos vai ser suprimida, através de programas voluntários, até ao final de 2020. “Separar funcionários e encerrar fábricas é a decisão mais difícil que tomámos”, afirmou o presidente da Ford Europa, Stuart Rowley. O responsável da fabricante automobilística garantiu ainda que a empresa está a “disponibilizar apoio para minimizar o impacto” desta reestruturação.

Deste plano faz igualmente parte o encerramento de seis fábricas na Europa, entre as quais, em Bridgent, no País de Gales, França e três na Rússia.

A Ford Europa sublinhou ainda que estas alterações têm em vista tornar o negócio mais lucrativo, prevendo “melhorar significativamente” os seus resultados financeiros. Em 20 de maio, o grupo automóvel já tinha indicado que ia reduzir, até ao final de agosto, sete mil empregos a nível mundial, para conseguir economizar e adaptar-se ao declínio de vendas de alguns modelos, em particular nos Estados Unidos.

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