BE “não tem uma enorme amizade” por Macedo
A líder do Bloco diz que a decisão de convidar Paulo Macedo não foi discutida com o partido. É uma decisão do Governo, salienta.
Catarina Martins fez questão de sublinhar que a decisão de convidar Paulo Macedo foi do Governo. “Não foi discutida com o Bloco de Esquerda”, disse a líder do partido que apoia o Executivo de António Costa, salientando que o BE “não tem uma enorme amizade” pelo ex-ministro da Saúde.
Salientando que não participou na escolha, Catarina Martins escusou-se a classificar a nomeação de Macedo: “Não espera que diga que o BE tem enorme amizade por Paulo Macedo”, disse aos jornalistas. Macedo foi ministro do Governo de Passos Coelho.
Mas o “BE, como até agora, será garante da exigência da transparência”, tanto da administração como da atuação do banco. No que respeita à administração, Catarina Martins volta a apontar aos salários, defendendo “salários razoáveis”, já sobre o banco, defende que se “comporte como um banco público”.
Relativamente a Paulo Macedo, que sucede a António Domingues, Catarina Martins salientou apenas a diferença face à anterior administração. Paulo Macedo “já apresentou declaração de rendimentos várias vezes, por isso acredito que não terá problemas em fazê-lo novamente”, disse.
“A anterior administração não cumpriu com as regras“, notou a líder do BE, criticando António Domingues. “Um conselho de administração que deixa arrastar uma novela sobre si não servia à CGD”, remata.
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