Auditoria interna quer encontrar autor das fugas de informação no Montepio
Banco vai avançar com queixa contra o responsável, ou responsáveis, pela fuga de dados de natureza comercial.
O Banco Montepio avançou com uma auditoria interna para tentar apurar quem foram os responsáveis pela divulgação de dados de natureza comercial, nomeadamente os nomes de clientes que poderiam passar para o Banco de Empresa Montepio (BEM). Carlos Tavares, “chairman” do banco, e a restante administração, admite apresentar queixa contra os culpados.
Foi na reunião do conselho de administração, na passada quinta-feira, que ficou decidida a auditoria que procura o de avaliar procedimentos junto dos vários colaboradores do banco, revela o Jornal de Negócios (acesso pago).
Esta foi a resposta encontrada pelo banco para tentar prevenir que mais dados de clientes e planos de negócio do banco sejam tornados públicos, isto depois de o Público ter revelado que o BEM estava a atrair os grandes clientes com uma faturação acima de 20 milhões de euros, mas também que o Montepio tem 50 clientes que são responsáveis por 700 milhões da carteira de crédito de cobrança duvidosa.
Encontrado o responsável, ou responsáveis, Montepio avançará com uma queixa. E, a partir daí, o caso passará para tribunal, o qual poderá pedir acesso, por exemplo, a correspondência que foi trocada, um passo que a auditoria interna não pode dar, acrescenta o jornal, salientando que o banco não quis comentar esta informação.
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