Gafes, ofensas e palavrões. Cinco momentos polémicos no percurso de Boris Johnson

Entre comentários dirigidos às mulheres, palavrões e gafes, reveja cinco momentos polémicos provocados pelo novo primeiro-ministro britânico.

Boris Johnson foi eleito líder do Partido Conservador, sucedendo a Theresa May. O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros conseguiu vencer Jeremy Hunt, com 66% dos votos, e iniciará funções já esta quarta-feira. Um percurso meteórico, que culmina com a chega ao cargo de primeiro-ministro britânico, mas que tem sido marcado por muitas polémicas.

Entre comentários dirigidos às mulheres muçulmanas, palavrões e gafes, o Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês) recorda cinco momentos polémicos provocados pelo novo primeiro-ministro britânico.

1. “As mulheres muçulmanas de burca parecem caixas de correio”

Regressemos a agosto de 2018, altura em que Boris Johnson foi acusado de islamofobia por dizer que “as mulheres muçulmanas de burca parecem caixas de correio”. “É absolutamente ridículo que as pessoas escolham andar por aí a parecer caixas de correio”, disse, acrescentando que, na escola, qualquer aluna que se apresente “como um ladrão de um banco”, deve ser advertida para tirar a burca.

2. “F*ck business”

Dois meses antes, em junho, Boris Johnson voltou a dar que falar por um palavrão que utilizou. Enquanto secretário das Relações Exteriores, Johnson recorreu a um palavrão para falar sobre os líderes empresariais preocupados com o impacto da saída do Reino Unido da União Europeia (UE). Questionado sobre essas mesmas preocupações, durante um evento para diplomatas da UE, o novo líder britânico respondeu: “F*ck business“.

3. Pode ser o novo Dubai… mas é preciso “eliminar os cadáveres”

Já em 2017, Boris Johnson afirmou que a cidade líbia de Sirte — que grande parte da qual foi destruída durante um guerra civil — poderia ser o novo Dubai. Contudo, para isso, “têm de eliminar os cadáveres”, disse. O comentário, mais uma vez, não foi bem recebido, mas Johnson recusou-se a pedir desculpa.

4. Condenação de Zaghari-Ratcliffe

Recorde-se, também, do caso de Nazanin Zaghari-Ratcliffe, que tem cidadania britânica e iraniana e trabalhava numa organização de solidariedade associada à Reuters. Zaghari-Ratcliffe foi detida, em abril de 2016, enquanto visitava o Irão com a filha, acusada de conspirar contra o Governo iraniano. Johnson sugeriu que a cidadã britânica e iraniana estava envolvida numa formação de jornalismo, o que foi usado pelo Executivo do Irão para negar a sua soltura. Johnson pediu, posteriormente, desculpa pela afirmação, mas a família de Zaghari-Ratcliffe acusa o político de ter prejudicado consideravelmente a condenação.

5. O que fazem as mulheres na universidade?

Para Boris Johnson, a principal razão pela qual as mulheres frequentam o ensino superior é, não para aprender e lutar por um melhor futuro profissional, mas sim para encontrarem os seus futuros maridos. “Elas [mulheres] precisam de encontrar homens para casar”, afirmou Johnson durante um Fórum Económico Islâmico, que teve lugar na Malásia.

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