De estagiária a CEO do Nasdaq: Adena Friedman, a primeira mulher a liderar uma bolsa nos EUA
A atual diretora de operações vai substituir Bob Greifeld, CEO do Nasdaq há 14 anos. Adena Friedman está no índice tecnológico desde 1993 e é tida como "profunda conhecedora" do Nasdaq.
O Nasdaq, o índice norte-americano das cotadas tecnológicas, vai ter uma presidente executiva. Chama-se Adena Friedman, assume a pasta a 1 de janeiro de 2017 e vai ser a primeira mulher a liderar uma das grandes bolsas dos Estados Unidos.
A atual diretora de operações do Nasdaq entrou pela primeira vez no índice bolsista em 1993, como estagiária. Desde então, foi sempre a subir: foi diretora de estratégia corporativa e diretora financeira, entre outros cargos de liderança, sendo considerada pelo Nasdaq como “uma das grandes responsáveis pela estratégia e expansão da organização”.
Em 2011, saiu do Nasdaq para integrar o Carlyle Group, na altura em que a empresa estava a entrar em Bolsa, acabando por voltar ao Nasdaq em 2014. Agora, aos 47 anos, vai substituir Bob Greifeld, que foi CEO do índice tecnológico durante 14 anos, e a escolha parece consensual.
“Adena é excecionalmente qualificada para este cargo. Durante quase duas décadas, subiu na hierarquia da liderança, começando como estagiária. Neste tempo, adquiriu profundo conhecimento sobre um vasto leque de áreas de negócio, além de ter instituído um foco acentuado em tecnologia, tudo aspetos que vão conduzir o futuro do Nasdaq”, diz Borje Ekholm, o atual chairman do Nasdaq, que está de saída para a Ericsson.
“Ela é agressiva, é conhecedora e é bem informada sobre todos os assuntos do Nasdaq. Conhece a empresa por dentro e por fora”, diz ainda um analista da Sandler O’Neill + Partners, citado pelo Wall Street Journal.
Enquanto diretora de operações, Friedman supervisionava as cotações, dados de mercado e negócio de tecnologia, áreas que, em conjunto, respondem por mais de metade dos lucros do Nasdaq.
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