Despedimentos na banca não param. Já superam os 30 mil

O HSBC é a mais recente instituição do setor bancário a anunciar cortes nos postos de trabalho neste ano. No global, bancos europeus já reduziram o número de trabalhadores em mais de 30 mil.

Depois de anunciar a saída do CEO John Flint, 18 meses depois de este assumir o cargo, o HSBC revela um plano de redução que prevê cortes em mais de quatro mil postos de trabalho, nomeadamente nos funcionários seniores. O banco junta-se assim à longa lista de instituições do setor que avançaram com corte de empregos este ano. São mais de 30 mil.

Esta é uma tendência global, que já atingiu bancos como o italiano UniCredit, o francês Societe Generale e o alemão Deutsche Bank, aponta a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês). Por cá também é sentida. A Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Novo Banco, o Santander e o BPI cortaram 413 empregos no primeiro semestre deste ano.

A evolução da automação, a persistência de taxas de juro negativas na Europa e o Brexit são algumas das razões que poderão estar na base destes cortes. Do lado do HSBC, tensões comerciais e geopolíticas foram fatores que motivaram uma reestruturação na empresa.

A lista de instituições financeiras na Europa, Médio Oriente e África que anunciaram cortes nos postos de trabalho desde 1 de janeiro desde ano, compilada pela agência de notícias, já é longa. Tudo somado, o número de funcionários que vai deixar o banco onde trabalha ultrapassa os 30 mil, sendo que este montante não inclui os bancos que indicaram os cortes em percentagem.

Entre os bancos que vão reduzir mais pessoal encontra-se o Deutsche Bank, que prevê cerca de 18 mil postos eliminados, e o Barclays, que diz que vai cortar três mil trabalhos no segundo trimestre deste ano. Na lista figuram também os espanhóis CaixaBank e Banco Santander.

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