Juros da dívida caem com mais estímulos do BCE à vista
Yields soberanas nacionais são as que mais aliviam entre os países periféricos. Taxa a dez anos recua oito pontos base, para os 3,62%.
O dia está a ser marcado pela descida dos juros da dívida soberana um pouco por toda a Europa, após o agravamento registado na última sessão no seguimento do “Não” ao referendo constitucional em Itália e a demissão do primeiro-ministro Renzi. O alívio das yields soberanas acontece a escassos dias da última reunião do ano do BCE, ocasião em que os analistas antecipam seja alargado o programa de compra de ativos por parte da entidade liderada por Mario Draghi.
Quase todos os economistas sondados pela Bloomberg antecipam que o presidente do BCE anuncie na próxima quinta-feira um prolongamento, para além de março de 2017, do programa mensal de compra de obrigações na ordem dos 80 mil milhões de euros. Uma grande maioria antevê uma extensão desse programa por um prazo de seis meses, até setembro de 2017.
Yields portuguesas a 10 anos
As maiores descidas são percetíveis nas yields soberanas dos países periféricos, em especial dos juros nacionais. A taxa de juro lusa a dez anos recua 8,3 pontos base, para 3,62%. Por sua vez, no mesmo prazo, registam-se quebras de 5,4 e 4,7 pontos base nas yields a dez anos de Espanha e Itália, respetivamente, que baixam para 1,498% e 1,937%.
A dívida soberana germânica é a grande exceção a esse movimento de alívio. As bunds a dez anos agravam dois pontos base, para os 0,353%, em sintonia com o movimento das restantes maturidades.
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