Taxa de desemprego desce para 6,3% no segundo trimestre
A taxa de desemprego diminuiu para 6,3% no segundo trimestre do ano, menos cinco décimas que no final de março e o valor mais baixo dos últimos 15 anos, indicou esta quarta-feira o INE.
A taxa de desemprego diminuiu para 6,3% no segundo trimestre do ano, menos cinco décimas que nos primeiros três meses deste ano, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística, o valor mais baixo dos últimos quinze anos.
De acordo com os dados publicados esta quarta-feira pelo INE, havia menos 25,1 mil pessoas desempregadas no final do segundo trimestre, em comparação com os primeiros três meses do ano, mesmo com um aumento da população ativa. Isto deve-se não só apenas aos desempregados que conseguiram encontrar emprego, mas também à capacidade da economia de criar mais empregos para as pessoas que se juntaram ao mercado de trabalho.
O número de pessoas empregadas cresceu 36,5 mil, ou seja, mais 11,4 mil que a redução do número de pessoas consideradas em situação de desemprego.
Os dados desagregados pelo INE permitem perceber que a grande mudança nestes três meses se deve à cada vez maior incorporação de mulheres no mercado de trabalho português. Entre abril e junho, o número de homens empregados até diminuiu em 6,6 mil, mas o número de mulheres empregadas compensou largamente esta redução, aumentando em 43,1 mil.
Já por faixa etária é possível verificar uma redução do número de jovens entre os 15 e os 24 anos no mercado de trabalho, e também dos trabalhadores com entre 35 e 44 anos, compensada largamente por um aumento no número de trabalhadores com idades entre os 24 e os 35 anos, e dos restantes trabalhadores mais velhos, inclusivamente aqueles que têm 65 anos ou mais.
A descida na taxa de desemprego trimestral deverá levar a uma revisão dos dados provisórios do INE relativos à taxa de desemprego durante o mês de junho. Como o mês mais recente é feito com base numa estimativa provisório e diz respeito ao último mês do trimestre em causa, o INE indica que esses números poderão ser alvo de revisão quando forem incorporados os novos dados constantes do inquérito ao emprego trimestral. No destaque relativo à taxa de desemprego de junho, o INE dava conta de um aumento da taxa de desemprego para os 6,7%.
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