ANTRAM quer Pardal Henriques fora das negociações
O porta-voz da ANTRAM diz que os patrões sempre estiveram disponíveis para negociar com os motoristas, mas que Pardal Henriques tem de sair das negociações.
A ANTRAM diz que só é possível chegar a um acordo com os motoristas de matérias perigosas quando Pardal Henriques, representante deste sindicato nas negociações, for afastado. “O representante do sindicato tem de sair da mesa de negociações para que seja possível conversar com alguém”, disse o porta-voz dos patrões em declarações à TSF, que também fez ao ECO.
Em declarações à TSF, o porta-voz da ANTRAM, André Matias de Almeida, diz que não é possível negociar com alguém que está “constantemente nesta postura de conflito”, acusando-o ainda de ter uma “espada na cabeça da ANTRAM”.
“As sucessivas declarações incendiárias e o conflito e crispação permanente” não são aceitáveis. “Como se negocia com pessoas assim”, questionou André Matias de Almeida, em declarações à RTP3. “Se continua nesta postura não tem condições para negociar com a Antram, nem com ninguém“, acrescentou, pedindo uma clarificação da posição de Pardal Henriques no sindicato já que não se percebe se é vice-presidente ou assessor jurídico.
O mesmo responsável disse ainda que os sindicatos têm feito “acusações gravíssimas” sem qualquer prova em que as basear, e que os patrões estiveram sempre dispostos a negociar, “mesmo depois de o sindicato ter rasgado o documento” assinado entre as partes.
O mesmo responsável adiantou que a adesão à greve por parte de todos os motoristas, que não os de matérias perigosas, “é inferior a 1%”.
O responsável da ANTRAM disse ainda estes motoristas estão a ser “levados pelos representantes destes sindicatos a tomarem posições em que não se reveem”.
(Artigo atualizado às 11h48 com mais informação, incluindo números da adesão à greve)
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