Governo diz que serviços mínimos não estão a ser cumpridos. GNR e PSP já estão no terreno. Requisição civil reavaliada esta tarde
O primeiro-ministro diz que os serviços mínimos não estão a ser cumpridos e que a GNR e a PSP já estão no terreno. Vai avaliar necessidade de requisição civil esta tarde, em Conselho de Ministros.
O primeiro-ministro diz que os serviços mínimos não estão a ser cumpridos e que a GNR e a PSP já estão no terreno. Vai avaliar necessidade de requisição civil esta tarde, em Conselho de Ministros eletrónico. Foi a partir das 14h30 desta segunda-feira que as empresas começaram a reportar o incumprimento dos serviços mínimos, apontou António Costa.
É na região do Algarve que “mais se estão a fazer sentir os efeitos do incumprimento”, acrescenta ainda o primeiro-ministro, em declarações feitas após um encontro com o Presidente da República, transmitidas pelas televisões. Durante a reunião, Costa informou Marcelo Rebelo de Sousa “sobre o evoluir dos acontecimentos”, nomeadamente sobre a “alteração bastante significativa” no cumprimento dos serviços mínimos.
Já estava marcado para esta manhã um Conselho de Ministros, mas foi desmarcado por estar a decorrer tudo com normalidade. Com a mudança do cenário durante a parte da tarde foi remarcada a reunião para o final do dia, para avaliar a necessidade de aprovação da requisição civil.
Se a requisição civil avançar, esta deverá ser “gradual e progressiva”, sendo que pode não ser decretada de forma geral. O Governo pode determinar, através de uma portaria, “empresa a empresa, região a região, serviço a serviço, em função da necessidade”, explica Costa. “Nós agiremos sempre naquilo que for estritamente necessário”, acrescenta.
Antes das declarações do primeiro-ministro, a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) tinha já alertado para o incumprimento dos serviços mínimos, e pedido requisição civil “urgente”, neste que é o primeiro dia da greve dos motoristas. Este incumprimento foi notado em locais como Sines, no Aeroporto de Lisboa e na Petrogal.
“Em Sines, os serviços mínimos estão a ser incumpridos a 100%, no Aeroporto de Lisboa deveriam estar a 100% e estão a 25%, na Petrogal, por exemplo, deveriam ter sido feitas 225 cargas e foram 48”, refere um comunicado enviado pela Antram à agência Lusa.
(Notícia atualizada às 17h25)
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