Petrobras fora da lista de privatizações das empresas brasileiras
Executivo lembra que algumas filiais da petrolífera já foram concessionadas à iniciativa privada, mas nega que a principal área da atividade possa ser privatizada a curto prazo.
A lista de nove empresas públicas brasileiras a serem privatizadas deixa de fora a Petrobras e inclui companhias na área das infraestruturas, os Correios e a Casa da Moeda, anunciou esta quarta-feira o Governo do Brasil.
O ministro da Presidência, Onyx Lorenzoni, disse que a petrolífera brasileira, apesar das várias especulações, não está na lista de empresas públicas a vender ao setor privado, negando essa hipótese a curto prazo.
“Estamos a ver passo a passo. A Petrobras é gigantesca” e foi “alvo de um ataque de corrupção”, apontou o governante, explicando que algumas filiais da petrolífera já foram concessionadas à iniciativa privada, mas negou que a principal área da atividade possa ser privatizada a curto prazo.
O ministro, que apresentou a lista numa conferência de imprensa em Brasília, capital do país, não especificou qual a verba que o Governo planeia receber, nem os prazos de venda, dizendo apenas que espera que seja rápido.
O objetivo do programa de privatizações do executivo é reduzir aos mínimos a intervenção do Estado e “permitir que a iniciativa privada e os investidores internacionais participem na prestação de serviços à sociedade”, disse Onyx Lorenzoni, acrescentando que este plano “permitirá ao Estado ser mais eficiente naquelas áreas que são mais exclusivas, como a segurança e parte da educação”.
A lista inclui a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, a Casa da Moeda, a Telebras, a Companhia Docas do Estado de São Paulo, Companhia Armazéns Gerais de São Paulo, a Empresa Gestora de Ativos, a Agência Gestora de Fundos e Garantias, o Serviço Federal de Processamento de Dados e a Empresa de Tecnologia e Informações da Segurança Social.
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