Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 23 Agosto 2019

Moeda virtual do Facebook, a Libra, tem enfrentado muitos obstáculos e está a perder aliados. O Youtube desativou 210 canais suspeitos de tentarem influenciar os protestos em Hong Kong.

Moeda virtual do Facebook, a Libra, tem enfrentado muitos obstáculos e está a perder aliados. Ainda no digital, o Youtube anunciou ter desativado 210 canais suspeitos de tentarem influenciar os protestos em Hong Kong. A banca europeia continua em profunda reestruturação, com especial foco na Alemanha, onde o Commerzbank pondera cortar mais 1.800 postos de trabalho e o Deutsche Bank prepara-se para transferir funcionários para o BNP Paribas.

Financial Times

Moeda virtual do Facebook perde aliados

O projeto para a criação da moeda digital Libra, que tem o Facebook como promotor, tem vindo a enfrentar obstáculos regulatórios em todo o lado e alguns dos aliados iniciais da rede social procuram formas de se distanciarem da iniciativa. São 28 os membros da Libra Association, que inclui companhias como a Visa, Mastercard, Uber ou a luso-britânica Farftech. Dois fundadores estão preocupados com a atenção regulatória que a Libra tem captado desde que foi tornada pública e estão a considerar cortar as suas ligações ao projeto. Outro dos aliados teme que o seu apoio à Libra possa atrair a atenção de outras autoridades que supervisionam as suas atividades.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Reuters

Youtube desativou 210 canais suspeitos de influenciarem protestos em Hong Kong

A plataforma de vídeos online Youtube anunciou que desativou 210 canais suspeitos de influenciaram de forma coordenada os protestos em Hong Kong, dias depois de o Twitter e o Facebook terem também adiantado que desmantelaram campanhas similares com origem na China.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Deutsche Bank transfere 800 trabalhadores para o BNP Paribas

O Deutsche Bank está a preparar a transferência de 800 funcionários para o BNP Paribas. A medida insere-se no plano de reestruturação do banco alemão, que deverá estar concluído até 2022, e funciona como parte da sua retirada da área de banca de investimento. O acordo prevê que o banco francês assuma o controlo da unidade de corretagem do Deutsche Bank responsável pelos hedge funds. Além dos trabalhadores, o banco alemão também vai transferir dezenas de milhares de milhões de euros em ativos para o banco francês.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Boersen-Zeitung

Commerzbank vai cortar mais de 1.800 empregos

O banco alemão Commerzbank está a discutir o corte de mais 1.800 a 2.500 postos de trabalho. Só no final de setembro é que será tomada uma decisão, durante reuniões de estratégia entre os conselhos de administração e supervisão. As áreas mais afetadas serão as do backoffice, banco de investimento, compliance e recursos humanos, que funcionam na sede do banco em Frankfurt. Em cima da mesa está ainda o fecho de balcões.

Leia a notícia completa no Boersen-Zeitung (acesso livre, conteúdo em alemão)

Cinco Días

Dois terços da dívida das empresas espanholas têm juros negativos

Mais de 300 mil milhões de euros em dívida de empresas espanholas apresenta taxas de juro negativas, correspondendo a cerca de 65% do total. Este valor tem em conta apenas as emissões com origem em Espanha, excluindo operações de financiamento realizadas noutros mercados por empresas espanholas. Já a dívida pública de Espanha com rendibilidades negativas ascende a 634 mil milhões de euros, o equivalente a 61% do total do endividamento público.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

 

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