Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 29 Agosto 2019

Justiça britânica está a receber várias queixas contra a suspensão do Parlamento. Em Espanha, pilotos da Ryanair associam-se à greve do pessoal de voo e a Apple não se liberta da dependência chinesa.

O day after à decisão de Boris Johnson fiac inevitavelmente marcado pelas reações mais imediatas à suspensão do Parlamento britânico. Os processos em tribunal já se multiplicam e, ao mesmo tempo, a zona euro faz contas às consequências, nomeadamente em termos da quantidade de bancos que vão se mudar da City londrina para qualquer outra cidade da moeda única. Mas as greves da Ryanair, as taxas na China e as colombianas FARC também estão na ordem do dia.

Bloomberg

Suspensão do Parlamento enfrenta múltiplos processos legais

A decisão de Boris Johnson de suspender o Parlamento já está a levar à acumulação de processos legais nos tribunais ingleses movidos por vários opositores do Brexit. O primeiro destes processos foi apresentado por mais de 70 legisladores junto do tribunal de Edimburgo, requerendo uma audiência urgente para que a Justiça se pronuncie sobre a soberania e supremacia do Parlamento em relação ao Governo, explicou George Peretz, advogado do Ministério Público.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Expansión

BCE estima que 24 bancos passem para a Zona Euro com o Brexit

Um total de 24 bancos, com cerca de 1,3 biliões de euros em ativos, devem trocar Londres por outras localizações na Zona Euro assim que o Reino Unido sair da União Europeia. A estimativa é de Andrea Enria, presidente do Mecanismo Único de Supervisão do Banco Central Europeu (BCE), que a divulgou numa entrevista à rede pública finlandesa Yle. “No fim do processo, aproximadamente 1,3 biliões de euros em ativos serão transferidos de Londres para a zona euro. Teremos 24 bancos, basicamente, que serão transferidos”, disse. Sete destes bancos estarão sob supervisão direta do BCE e os outros 17 ficarão sob supervisão nacional dos países para onde se decidirem mudar.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Reuters

Apple não consegue cortar dependência com a China

Apesar da aposta em fábricas no Brasil ou Índia, a dependência da Apple em relação à China não tem diminuído mostram os dados da cadeia de fornecimento da empresa. Esta dependência é particularmente preocupante para a fabricante sobretudo devido à guerra comercial levada a cabo pelo presidente dos EUA, Donald Trump, contra Pequim. A Apple vai ter de suportar as taxas de 15% impostas pela administração Trump, que entram em vigor a 1 de setembro, sobre os principais produtos fabricados na China, como smartwatches e auriculares sem fios. As tarifas poderão pressionar os resultados da tecnológica ou obrigar a um aumento dos preços.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Cinco Dias

Pilotos da Ryanair juntam-se à greve do pessoal de voo em Espanha

Os pilotos da Ryanair baseados em Espanha ameaçaram juntar-se à greve do pessoal de cabine prevista para decorrer em cinco dias de setembro, num protesto contra o encerramento das bases de Tenerife Sul, Gran Canaria, Lanzarote e Girona. Os pilotos já entregaram um aviso prévio de greve para os dias 19, 20, 22, 27 e 29 de setembro não devendo levantar o mesmo até que a companhia aérea aceite um processo de mediação. O sindicato continua insatisfeito com os argumentos apresentados pela Ryanair para justificar o fecho de bases e o despedimento de 150 pilotos com que conta avançar em Espanha.

Leia a notícia completa no Cinco Dias (acesso aberto, conteúdo em espanhol).

El Mundo

Antigo número dois das FARC anuncia nova etapa de luta

O ex-líder da antiga guerrilha colombiana FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) anunciou esta quinta-feira, através de um vídeo publicado na internet, que o grupo vai iniciar “uma nova etapa de luta” armada. “Anunciamos ao mundo que começou a segunda Marquetalia [lugar de nascimento das FARC] sob proteção do direito universal que ajuda todos os povos do mundo a insurgirem-se contra a opressão”, referiu Iván Márquez, cujo paradeiro é desconhecido, ao lado de vários armados. Na quarta-feira, A Fundação paz e Reconciliação da Colômbia advertiu que o país está à beira de um novo conflito.

Leia a notícia completa no El Mundo (acesso aberto, conteúdo em espanhol)

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