António Costa pede força para “PS poder executar programa” do Governo

Num discurso de rentrée nacional do PS, na Madeira, primeiro ministro sublinhou importância da autonomia das regiões autónomas como garante para a democracia.

António Costa diz que para reforçar a democracia, é preciso reforçar a autonomia. Na Madeira, esta tarde, o primeiro ministro reforçou a ideia de que só através da democracia pode haver uma boa governação. E que esse objetivo depende de um reforço de autonomia das regiões autónomas como a Madeira.

“Não há boa governação sem o reforço da democracia. E não há reforço da democracia sem reforço da autonomia das regiões autónomas. Por isso, no nosso programa, temos um compromisso efetivo de reforçar a autonomia na gestão dos recursos marinhos, na gestão do subsídio social de mobilidade de forma a ajustá-lo às necessidades de quem precisa de viajar e não às companhias e agências de viagens”, disse António Costa no comício de rentrée nacional do PS em Machico, acrescentando que “a República quer justiça com a Madeira e não enriquecer à custa da Madeira”.

Na Madeira, o primeiro ministro disse que é o momento de fazer “escolhas decisivas para o futuro do país e da Madeira”. “É todos juntos que temos um objetivo comum: dar mais força ao PS para o PS poder fazer ainda mais e melhor em todo o país”, referiu António Costa.

“Não pedimos um cheque em branco: temos um programa de Governo para a República e para a região autónoma. E o que pedimos é que deem força ao PS para podermos executar os nossos programas de Governo”, apelou o primeiro ministro em Machico.

Costa enunciou os princípios que asseguram a continuidade de uma “boa governação” para o país ter “condições para enfrentar os desafios do futuro” tais como “alterações climáticas, tendência demográfica, modernização da economia e, sobretudo, erradicar a pobreza e reduzir as desigualdades”.

“Para alcançarmos esses objetivos é fundamental prosseguir a boa governação: a primeira regra é termos contas certas”. As nossas são termos 10 anos a crescer acima da média europeia, o que não acontecia desde 2000 e voltou a acontecer em 2017, 2018 e 2019, e vai continuar a acontecer. Não tivemos de aumentar impostos nem baixar pensões para conseguirmos ter o défice que temos”, sublinhou.

António Costa salientou que, esta sexta-feira, os juros da República chegaram a valores abaixo dos de Espanha, “prova da credibilidade” internacional de Portugal, notícia que já tinha sido destacada pelo ministro das Finanças ontem à noite, em entrevista à RTP. Além disso, sublinhou a importância da entrada em vigor da nova lei do trabalho. “A partir do próximo dia 1 de outubro acaba de uma vez por todas o facto de ser jovem como fundamento da contratação a prazo. O facto de ser jovem não condena ninguém a viver na precariedade laboral”, assinalou.

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