Filial da CGD em Espanha muda de dono a 14 de outubro

  • Lusa
  • 10 Setembro 2019

A filial da CGD em Espanha passa a ser propriedade do espanhol Abanca a 14 de outubro, dia em que decorre a assembleia-geral extraordinária de acionistas para aprovar nova administração.

A filial da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em Espanha passa a ser propriedade do espanhol Abanca a 14 de outubro, dia em que decorre a assembleia-geral extraordinária de acionistas para aprovar uma nova administração.

Os acionistas da instituição foram convocados para uma reunião, em Vigo, na Galiza, no dia 14 de outubro para, entre outros pontos, fazer a “aceitação da demissão e/ou cessação de administradores” e “nomeação de [novos] conselheiros”, lê-se no comunicado publicado na página do Banco Caixa Geral (filial em Espanha da CGD). A transferência da propriedade da empresa culmina um processo iniciado em novembro de 2018, quando o Governo português escolheu o Abanca para a venda da filial da CGD.

A assembleia-geral extraordinária é convocada depois de, na última segunda-feira, o Abanca ter recebido “luz verde” do Banco Central Europeu (BCE) para finalizar a compra da filial do banco português. Segundo o banco espanhol, a “autorização [do BCE] permitirá acelerar a fusão entre as duas entidades”.

De acordo com o calendário previsto, a integração informática, jurídica e financeira das duas entidades deverá ser realizada “no primeiro trimestre de 2020”. A entidade bancária espanhola revelou que, através da integração do Banco Caixa Geral, o Abanca irá adicionar um volume de negócios de 7.000 milhões de euros e 131.000 clientes. A instituição vai pagar 364 milhões de euros pela aquisição do Banco Caixa Geral à CGD.

Já a venda do Banco Caixa Geral, em Espanha, irá ter um impacto positivo de 135 milhões nos resultados do primeiro semestre e nos capitais consolidados da Caixa Geral de Depósitos (CGD), revelou na segunda-feira o banco português. “Deste modo, o resultado líquido com referência a 30 de junho de 2019 será de 417,5 milhões de euros. Neste cenário, o rácio CET1 passa de 14,8% para 15,1%”, indicou o banco público.

O banco adiantou que a aprovação do BCE da venda de 99,79% da filial espanhola ao Abanca “conclui o processo de aprovação, por parte das autoridades competentes, da venda daquela subsidiária, do qual tinha sido dado nota na comunicação ao mercado efetuada pela CGD em novembro de 2018”.

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