Ao quinto dia, BCP recupera. Ações avançam mais de 7%

Sentimento positivo nas bolsas europeias levam o banco a quebrar o ciclo negativo. Valoriza mais que os pares europeus.

O BCP segue em alta na bolsa de Lisboa, após um ciclo de quatro sessões em queda. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya corrigem à boleia dos ganhos na Europa e resistem a uma recomendação mais negativa do Citigroup sobre a subsidiária polaca Bank Millennium.

As ações do BCP chegaram a negoceiar nos 18,99 cêntimos, o que representa um ganho superior a 7% face ao preço de fecho da última sessão. O ciclo negativo que durou quatro sessões levou o banco a acumular uma desvalorização de 13,3%, tendo chegado a recuar até aos 17,50 cêntimos, um mínimo desde abril de 2017.

A forte queda na última sessão, depois de o presidente executivo do banco ter afirmado ao ECO que o BCP está a ter um “ano difícil”, acentuou a desvalorização nas quatro sessões. Neste curto espaço de tempo, o banco perdeu o equivalente a 400 milhões de euros de capitalização bolsista.

BCP recupera de mínimos

Esta quinta-feira, o banco quebra esta série de perdas. “As bolsas abrem em alta com as declarações do Presidente Donald Trump e com um impeachment mais afastado”, destacou Carla Maia Santos, sales team leader da corretora XTB. “Com os mercados a reagirem hoje em alta, as ações que mais desvalorizaram ontem, o BCP e os CTT, são hoje as que mais valorizam, uma vez que são bastante permeáveis ao sentimento do investidor“.

O banco é, assim, beneficiado pelo sentimento positivo nas bolsas europeias: o português PSI-20 ganha 1,1%, enquanto o índice pan-europeu Stoxx 600 avança 0,5%. Os ganhos do banco ficam acima do setor, que desliza 0,26%.

A influência da conjuntura externa está a permitir às ações do BCP resistirem às notícias sobre o Bank Millennium, na Polónia. O Citigroup passou a recomendação sobre as ações para “vender” (do anterior “neutral”) e cortou o preço-alvo para 5,80 zloty por ação, face à anterior estimativa de 8,50 zloty. As ações do banco polaco do grupo BCP deslizam 0,1%.

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