“Impeachment” nos EUA castiga bolsas europeias. Lisboa cai com novos mínimos do BCP
Dia de quedas nas bolsas europeias. Processo de "impeachment" nos EUA está a pesar no sentimento dos investidores, castigando as ações do Velho Continente. Lisboa cai.
A abertura formal de um processo de “impeachment” contra Donald Trump está a pesar no sentimento dos investidores, sendo visto como mais um foco de instabilidade. Depois das quedas nas bolsas dos EUA, a Europa segue a tendência, recuando para mínimos de duas semanas. Lisboa recua, com a maioria das cotadas em queda. O BCP renova mínimos.
O Stoxx 600, índice de referência para o Velho Continente, recua 0,5%, enquanto o índice que agrega as maiores empresas da Zona Euro está a negociar no valor mais baixo desde 10 de setembro, isto depois de confirmado o processo de “impeachment” contra o presidente dos EUA na sequência de suspeitas em torno de um telefonema ao presidente ucraniano, Vladimir Zelenski, pressionando-o a investigar Hunter Biden, filho de Joe Biden.
Lisboa não consegue evitar a tendência negativa, seguindo a perde 0,67% para os 4.925,33 pontos, num dia em que a generalidade das cotadas está a negociar em “terreno” negativo. Além da Ramada, Corticeira Amorim e da Ibersol, que ainda não negociaram, apenas a Sonae Capital consegue apresentar uma valorização de 0,5%.
O BCP destaca-se pela negativa ao ceder 2,61% para 18,25 cêntimos, negociando no valor mais baixo desde 2017, isto depois de Miguel Maya ter alertado que “este é um ano mais difícil do que aquele que tínhamos perspetivado quando fizemos o orçamento”.
Galp Energia, EDP e EDP Renováveis também pressionam o PSI-20, com a petrolífera a ceder 1,06% para 13,53 euros. A Jerónimo Martins, outro dos “pesos pesados” da bolsa nacional, recua 0,48% para 15,70 euros, mas a queda mais expressiva da sessão está a ser a da Mota-Engil que recua 2,79% para 1,845 euros.
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