Reclamações dos CTT descem 12% no primeiro semestre, revela Anacom

  • Lusa
  • 1 Outubro 2019

Os CTT receberam 9.200 reclamações no primeiro semestre do ano, revelou a Anacom, o equivalente a 86% do total de reclamações recebidas pelo setor postal.

As reclamações dos CTT registaram uma redução de 12% no primeiro semestre, face a igual período de 2018, para 9,2 mil reclamações, divulgou esta terça-feira a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).

“O setor postal foi objeto de 10,7 mil reclamações, 86% das quais visaram os CTT, o que corresponde a 9,2 mil reclamações”, adianta o regulador liderado por João Cadete de Matos, numa nota sobre as reclamações no setor das comunicações nos primeiros seis meses do ano.

“As reclamações dos CTT registaram uma redução de 12% face ao semestre homólogo, no qual esse operador tinha registado um aumento de 88%”, acrescenta. Segundo o regulador, “a Chronopost foi o segundo operador postal mais reclamado, com 7% das reclamações do setor”.

“As reclamações sobre serviços postais estavam relacionadas sobretudo com a entrega de objetos postais no domicílio (24% das reclamações) e com o atraso na entrega de objetos postais (24%)“, de acordo com a Anacom. As reclamações no setor postal desceram 5% no semestre.

Reclamações nas comunicações recuaram 11%

Por sua vez, as reclamações nas comunicações recuaram 11% no primeiro semestre, face a igual período de 2018, para 43.000, com a Meo a registar uma diminuição de 32% em termos homólogos. “No primeiro semestre de 2019, os utilizadores de serviços de comunicações apresentaram cerca de 43 mil reclamações, menos 11% do que no período homólogo, em que se tinha observado um aumento de cerca de 25%”, refere a Anacom.

“As reclamações relativas ao setor das comunicações eletrónicas atingiram as 32 mil, menos 13%, enquanto as do setor postal desceram 5%, para cerca de 10,7 mil”, adianta. Estes dados incluem reclamações registadas no livro de reclamações em papel e eletrónico, bem como as enviadas diretamente à Anacom. “Não abrangem as situações em que os utilizadores, por opção própria ou por recomendação dos operadores, tenham estabelecido um contacto através de ‘email’, de carta, do call center ou presencialmente”, refere.

O regulador das comunicações “considera muito relevante a redução verificada e espera que a trajetória de descida se mantenha para o futuro, em linha com as ações que tem desenvolvido com vista a assegurar uma proteção máxima dos direitos dos utilizadores das comunicações, em todo o território e, em especial, junto das populações mais vulneráveis”.

As comunicações eletrónicas registaram 32 mil reclamações no semestre, com a Meo a registar 37% das reclamações, seguida da NOS, com 34%, da Vodafone, com 25%, e da Nowo/Oni, com 4%. “A Meo foi o único prestador relativamente ao qual o volume de reclamações diminuiu (-32%) face ao semestre homólogo, no qual esse operador tinha registado um aumento de 105%”, adianta.

“A faturação de serviços foi o assunto mais reclamado no setor das comunicações eletrónicas, sendo referida em 31% das reclamações. Trata-se igualmente do assunto mais referido nas reclamações contra os quatro operadores mais reclamados, tendo sido registado em 33% das reclamações contra a Meo, 28% contra a NOS, 30% contra a Vodafone (assunto mais reclamado, a par da contratação de serviços) e 38% das reclamações contra a Nowo/Oni”, adianta.

“O livro de reclamações físico foi utilizado em 48% do total de reclamações, seguido do livro de reclamações eletrónico — único meio cuja utilização aumentou (5%) –, que representa 44% das reclamações recebidas”, adianta a Anacom. Já os meios que a Anacom disponibiliza para a apresentação de reclamações “foram utilizados em apenas 7% do total” das registadas.

(Notícia atualizada às 13h19 com reclamações nas comunicações)

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