Cautela em Wall Street. Mercado à espera da Fed
Depois de os principais índices acionistas dos EUA terem fechado em máximos recorde na sexta-feira, hoje a cautela regressou ao mercado. Nem mesmo a subida acentuada do petróleo anima os investidores.
A semana passada foi a melhor para as bolsas norte-americanas desde que Donald Trump foi eleito. Mas este otimismo não se manteve. Wall Street está a negociar com alguma cautela, uns dias antes da reunião da Reserva Federal dos EUA, que pode subir as taxas de juro. Nem mesmo a subida do petróleo parece ser suficiente para animar os mercados norte-americano e europeu.
O índice de referência mundial S&P 500 descia 0,1% para 2.257,35 pontos. O industrial Dow Jones seguia praticamente inalterado, enquanto o tecnológico Nasdaq cedia 0,47%. A semana passada foi a melhor para os índices norte-americanos desde que Donald Trump foi eleito, há precisamente um mês. As promessas do próximo Presidente, que toma posse já em janeiro, têm animado os investidores que, além dos estímulos à maior economia do mundo, aguardam agora a subida da taxas de juro da Reserva Federal que os analistas estimam que aconteça em breve.
Este aumento pode acontecer já na reunião desta quarta-feira, o que está a manter os investidores à margem. Nem mesmo a subida acentuada dos preços do petróleo parece ser suficiente para animar os mercados. O setor energético está a liderar os ganhos tanto nos EUA como na Europa.
O barril do Brent, negociado em Londres, subia quase 4% para 56,38 dólares por barril. Já o WTI, negociado em Nova Iorque, acelera 4% para 53,59 dólares por barril. Os preços do petróleo dispararam para máximos de julho de 2015, depois de a OPEP e outros países produtores terem chegado a acordo para reduzir a produção global de ouro negro. Um entendimento que deixou a Arábia Saudita, o maior exportador mundial, a ponderar um corte mais acentuado da sua produção, no sentido de reequilibrar as cotações dos barris nos mercados internacionais.
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