FC Porto volta aos lucros. Competições europeias permitem resultado positivo de 9,4 milhões

A SAD do Futebol Clube do Porto voltou aos lucros. Depois de prejuízos de 28 milhões no ano anterior, na última época registou um resultado positivo fruto dos prémios das competições europeias.

A SAD do Futebol Clube do Porto voltou aos lucros. Depois de prejuízos de 28 milhões no ano anterior, na última época registou um resultado positivo de 9,4 milhões de euros fruto dos prémios das competições europeias que mais do que duplicaram. Receitas do acordo com a Altice também ajudaram às contas do clube liderado por Pinto da Costa.

De acordo com o comunicado enviado à CMVM, a SAD registou um resultado líquido consolidado positivo em 9,47 milhões, “que se destaca dos 28,4 milhões de euros negativos apresentados no exercício homólogo”. O EBITDA “apresenta um valor bastante positivo em ambos os exercícios, alcançando agora os 73,8 milhões”.

“Apesar do acréscimo dos custos, os resultados operacionais excluindo resultados com passes de jogadores aumentaram significativamente, atingindo agora os 25,7 milhões, pelo crescimento das receitas operacionais”, diz a SAD portista.

No campo das receitas, o Porto destaca o “aumento das receitas obtidas pela excelente performance do FC Porto na edição 2018/2019 da UEFA Champions League”, que passaram de cerca de 30 para 80 milhões de euros. Também aponta para o “início da contabilização do contrato celebrado com a Altice, em dezembro de 2015, para a cedência de direitos de transmissão televisiva”.

Olhando para os resultados com transações de passes de jogadores atingem os 42,6 milhões de euros, um valor ainda assim inferior aos 50 milhões alcançados na época anterior”, nota o Porto.

Ativo encolhe, mas passivo cai mais

A SAD do Porto revela que o ativo total líquido reduziu-se em 52,75 milhões de euros face a 30 de junho de 2018, atingindo agora os 373,3 milhões, “fundamentalmente devido à diminuição do valor em caixa e outros ativos financeiros”. No entanto, o passivo também apresentou uma quebra, mas os capitais próprios continuam negativos.

Houve uma “redução do passivo em 56 milhões, que se situa agora nos 408,1 milhões, essencialmente devido à diminuição do valor global dos empréstimos, em 56,8 milhões, o que representa uma diminuição de 20%, face a junho de 2018, do passivo remunerado do grupo”, nota a SAD. Assim, considerando ativo e passivo, o capital próprio da SAD passou a ser negativo em 34,8 milhões, inferior aos -38,1 milhões registados um ano antes.

(Notícia atualizada às 10h52 com mais informação)

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