Portugal é o terceiro país da UE que mais beneficia do Plano Juncker

  • Vasco Gandra, em Bruxelas
  • 22 Outubro 2019

Entre alguns dos projetos que beneficiaram do Plano Juncker em Portugal, Comissão Europeia salienta a Riberalves ou a expansão dos terminais de contentores de Leixões e de Alcântara.

Portugal foi o terceiro país que mais beneficiou do Plano Juncker, em termos de mobilização de investimentos em proporção do PIB. Até setembro último, Portugal obteve do BEI um financiamento de cerca de 2,6 mil milhões de euros, com cerca de 40 projetos aprovados e acordos com PME, desde que foi lançado em 2015. Prevê-se que este volume venha a mobilizar um montante total de cerca de 9,5 mil milhões de euros em investimentos com um total de mais de 12 mil PME que deverão beneficiar de melhor acesso a investimentos.

De acordo com dados revelados pela Comissão Europeia, Portugal é o terceiro Estado-membro que mais beneficiou em termos de investimentos gerados pelo Fundo Europeu de Investimentos Estratégicos (FEEI, pilar central do designado Plano Juncker) em proporção do PIB, só ultrapassado pela Grécia e a Estónia e seguido pela Bulgária, Letónia e Polónia.

O Plano de Investimento para a Europa, uma das iniciativas chave da Comissão cessante liderada por Jean-Claude Juncker, teve um impacto positivo no emprego e no crescimento. Os investimentos financiados pelo Grupo Banco Europeu de Investimento, como o apoio do FEEI, produziram um aumento do PIB da UE de cerca de 0,9% e criaram 1,1 milhões de novos postos de trabalho, segundo os dados revelados por Bruxelas.

Até setembro de 2019, o Plano Juncker mobilizara investimentos suplementares em toda a UE no montante de 433 mil milhões de euros, sendo que o objetivo é de chegar aos 500 mil milhões em investimentos mobilizados em todo o espaço comunitário até ao final de 2020.

O FEEI pode ser utilizado para financiar projetos em diversas áreas, desde a bioeconomia ao ambiente passando pela energia, transportes, digital, investigação, empresas. Além de mobilizar investimentos significativos, o Plano Juncker também apoia promotores de projetos e ajuda a criar uma reserva de projetos de qualidade na UE.

Entre alguns dos projetos que beneficiaram do Plano Juncker em Portugal, a Comissão aponta exemplos tão diversos como a Riberalves — empresa do ramo alimentar que procura novas formas de apresentação do bacalhau –, o plano de expansão dos terminais de contentores de Leixões e de Alcântara, ou o empréstimo à Nova School of Business and Economics para o projeto de construção de um novo campus em Carcavelos.

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