Energia puxa pela bolsa. EDP Renováveis ganha mais de 1%
Setor da energia destaca-se pela positiva na bolsa nacional, com a EDP Renováveis a liderar os ganhos após ter conquistado mais um contrato nos EUA.
Lisboa continua a valorizar. A praça nacional avança pela terceira sessão consecutiva, renovando máximos de mais de quase três meses, acompanhando a tendência positiva das restantes bolsas do Velho Continente. O setor da energia destaca-se pela positiva, com a EDP Renováveis a liderar os ganhos após ter conquistado mais um contrato nos EUA.
O índice de referência nacional, o PSI-20, soma 0,09% para os 5.086,74 pontos, o nível mais elevado desde o final de julho. Na Europa, o Stoxx 600, o índice que agrega as maiores empresas da região, segue também em alta, embora com uma valorização de ligeiros 0,04%, à semelhança do que acontece na generalidade dos índices de referência.
É o setor da energia que puxa pela bolsa, especialmente a EDP Renováveis, que ganha 0,8% para 9,95 euros. Uma valorização que surge depois de a empresa liderada por Manso Neto ter revelado que, através da sua subsidiária EDP Renewables North America LLC, estabeleceu um contrato de aquisição de energia a 15 anos para a venda da energia produzida por um parque solar de 200 MW na Califórnia, nos EUA.
A Galp Energia ajuda a bolsa com uma subida de 0,25%, ao contrário da EDP que impede o PSI-20 de registar uma subida mais expressiva ao ceder 0,38% para 3,627 euros.
Nota positiva também para os CTT que avançam 0,68%, isto depois de duas sessões de fortes subidas em que os títulos da empresa de correios dispararam 10%. E para a Jerónimo Martins que soma 0,5% para 14,995 euros, enquanto a Sonae negoceia em “terreno” negativo, seguindo a perder 0,22% para 90,80 cêntimos.
O BCP, por seu lado, apresenta um ganho de 0,2% para 20,40 cêntimos, isto no dia em que fica confirmado que a intenção de Miguel Maya de aplicar juros negativos nos depósitos dos grandes clientes não será exequível. Depois de o Banco de Portugal lembrar a banca que a lei não permite taxas negativas, o Governo afirmou ao ECO que não tem intenção de alterar a lei para que o permita.
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