Woody Allen e Amazon fecham acordo em processo de 68 milhões
O cineasta acusava a Amazon de romper contrato para a produção e distribuição de filmes, com base em acusações de abusos sexuais da filha adotiva. Termos do contrato não são conhecidos.
Woody Allen retirou a queixa contra a Amazon, a quem o cineasta norte-americano acusava de rutura abusiva de contrato, após ter fechado acordo com a empresa de comércio eletrónico. O realizador exigia à gigante norte-americana uma indemnização de 68 milhões de euros.
Os contornos do acordo foram fechados no final da semana passada, em tribunal, mas não são conhecidos mais pormenores, escreve a BBC (acesso livre, conteúdo em inglês). Woody Allen, de 83 anos anos, tinha avançado em fevereiro deste ano com um processo contra a retalhista Amazon a exigir 68 milhões de dólares (cerca de 61,69 milhões de euros à taxa de câmbio atual), por esta ter dissolvido um contrato milionário com base em alegações de que o cineasta teria abusado sexualmente da filha adotiva, Dylan Farrow.
O realizador já tinha sido acusado em 1992 por Dylan Farrow, mas a queixa tinha sido arquivada. Anos mais tarde e com o surgimento do movimento de emancipação #MeToo, a filha adotiva apoiada pela mãe, Mia Farrow, e pelo irmão, Ronan Farrow, retomou as acusações.
Apesar destas acusações terem sido logo refutadas pelo cineasta, a polémica levou a Amazon a anular a exibição nos Estados Unidos da América de “A Rainy Day in New York“. Na queixa apresentada, Woody Allen acusava a Amazon de se ter recusado a pagar 9 milhões de dólares (cerca de 8,16 milhões de euros) previstos para o financiamento do primeiro filme. Além disso, foram ainda cancelados os planos existentes para a produção de outros três filmes.
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