CGD prepara emissão de dívida de 500 milhões
Banco liderado por Paulo Macedo contratou bancos para realizar emissão de dívida sénior não preferencial. Títulos terão maturidade de cinco anos.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai voltar aos mercados, desta vez para realizar emissão de dívida sénior não preferencial como obriga o regulador dos bancos sistémicos. Segundo a Bloomberg, a instituição liderada por Paulo Macedo já contratou bancos de investimento para sondarem o mercado, procurando aferir o apetite por títulos de dívida com um grau de risco ligeiramente superior que terão maturidade a cinco anos. O valor a emitir deverá ser de 500 milhões de euros.
O roadshow para esta emissão de dívida, a primeira do banco público desde a reestruturação, vai ter lugar a 14 e 15 de novembro em Paris e Londres, diz a agência noticiosa norte-americana, citada pelo Jornal de Negócios. CaixaBI, HSBC, Morgan Stanley, NatWest Markets e Société Générale são os cinco bancos responsáveis pela operação de colocação destes títulos que a CGD é obrigada a colocar pelo Banco Central Europeu (BCE).
A CGD vai ter de emitir 2.000 milhões de euros em dívida subordinada até ao final de 2022 no âmbito do chamado MREL (requisito mínimo de fundos próprios e créditos elegíveis), que obriga os bancos europeus com importância sistémica a constituir uma almofada financeira adicional para fazer face dificuldades.
Nesta emissão, a cinco anos, que deverá receber uma notação financeira de Ba2 da Moody’s; BB+ da Fitch e BBB Baixo da DBRS, a CGD deverá colocar 500 milhões de euros, tendo em conta o que tinha sido revelado por José de Brito, administrador financeiro da CGD, aos analistas aquando dos resultados do primeiro semestre. “À partida, será um tamanho benchmark (mínimo 500 milhões de euros)”, disse, à data.
(Notícia atualizada às 14h46 com mais informação)
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