Que turistas virão em 2017? Americanos e chineses
Os mercados norte-americano e chinês serão as grandes apostas dos hoteleiros para o próximo ano.
“Nem vale a pena falar do turismo em 2016. 2016 já é passado e todos conhecemos os bons números números deste ano, que nos permitem programar 2017”. Foi com esta mensagem que Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, resumiu, durante um evento da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), aquilo que já se sabe: 2016 foi novo ano de recordes para o turismo português e o próximo ano, provavelmente, será melhor.
E foi também essa a mensagem transmitida pela AHP: a grande maioria dos hotéis vai fechar o ano com melhores indicadores do que no ano passado e, mais importante, “este será o ano em que finalmente se ultrapassam os valores da taxa de ocupação de 2007“, o ano pré-crise que era, até agora, o melhor de sempre para a hotelaria.
"Este será o ano em que finalmente se ultrapassam os valores da taxa de ocupação de 2007.”
Este ano, 80% dos inquiridos pela AHP no âmbito do estudo “Balanço e Perspetivas” considera que vai fechar 20216 com uma taxa de ocupação mais alta do que em 2015, além de um preço médio por quarto vendido mais elevado. Até setembro, a taxa de ocupação média nacional foi de 70,76%, um aumento de 2,8 pontos percentuais, enquanto o preço médio por quarto vendido subiu 7,2%, para 82,08 euros.
Portugal continua a ocupar o primeiro lugar dos principais mercados emissores de Espanha e França.
Para o próximo ano, há um “otimismo marcadíssimo”, apontou Cristina Siza Vieira, diretora executiva da AHP, na apresentação feita esta tarde aos jornalistas. Isto porque a quase totalidade (91%) dos hoteleiros espera faturar mais no próximo ano, quer em termos de receitas totais como em termos de receitas de alojamento. Por outro lado, 71% espera um aumento da taxa de ocupação.
Quanto aos principais mercados no próximo ano, o grande destaque vai para os Estados Unidos e a China, mercados que, de resto, são também a aposta do Turismo de Portugal. “Há um aumento do número de rotas e reforço do número de lugares nos voos dos EUA. O programa Stopover, da TAP, tem funcionado bem, mas tem de haver mais estímulos para que atinja o seu máximo potencial”, referiu Luís Araújo. Quanto à China, “a pedra de toque será o voo direto China-Portugal”.
Também para os hoteleiros estes dois mercados serão as grandes apostas. O inquérito da AHP aponta para que os EUA e a China representem as maiores oportunidades para 28% e 23% dos hoteleiros, respetivamente.
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