Wall Street renova máximos históricos. Segue ganhos globais
As ações europeias estão em máximos de quatro anos, enquanto os EUA tocam recordes. Após um breve percalço, os investidores parecem confiantes num acordo comercial entre os EUA e a China.
Os mercados acionistas estão em máximos. Com os investidores focados num acordo comercial entre EUA e China, mas também menos pessimistas quanto à evolução da economia global, as ações seguem em alta. Em Wall Street, os três principais índices estão a tocar novos recordes.
As duas maiores economias do mundo estão a negociar um acordo inicial que se espera seja alcançado antes de 15 de dezembro, data da nova ronda de tarifas norte-americanas à importação de produtos chineses. Apesar de ainda não serem conhecidos detalhes e de Beijing ter sinalizado pessimismo, o prolongamento do período de tréguas de Washington em relação à Huawei animou os investidores.
“Os mercados continuam convencidos que vamos ver uma primeira fase de um acordo comercial finalizado antes da data do novo grande aumento de tarifas, a 15 de dezembro“, diz Edward Moya, analista de mercado sénior da OANDA, em declarações à Reuters.
A confiança neste acordo está a dar força a Wall Street, com o Dow Jones a subir 0,13% para 28.073,56 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 avança 0,16% para 3.126,98 pontos e o tecnológico Nasdaq soma 0,32% para 8.577,01 pontos. Os três atingiram os valores mais elevados de sempre no arranque da negociação.
Os ganhos não se cingem, no entanto, aos EUA e estão a ser generalizados, com Stoxx 600, índice que agrega as maiores empresas europeias, a subir para o valor mais alto desde julho de 2015 e o MSCI World Equity Index, o índice global para as ações, a renovar máximos de janeiro de 2018.
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