OE 2020: BE nunca dará o seu voto se problemas concretos não forem respondidos

  • Lusa
  • 9 Dezembro 2019

O Bloco de Esquerda diz que "nunca dará o seu voto" a um Orçamento do Estado que "não responda aos problemas concretos", nas áreas da saúde, habitação ou salários.

A coordenadora bloquista garantiu, esta segunda-feira, que o BE “nunca dará o seu voto” a um Orçamento do Estado “que não responda aos problemas concretos” na saúde, habitação ou salários, lamentando a visão do Governo de “deixar tudo como está”.

À margem de uma visita à Escola Básica do Castelo, em Lisboa, Catarina Martins foi questionada sobre o Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), cuja proposta do Governo vai ser entregue daqui a uma semana no parlamento.

“Demos conta da nossa preocupação ao Governo sobre a proposta genérica que nos fizeram chegar, que nos explicaram, demos conta também das nossas propostas. Dito isto, o Bloco de Esquerda nunca dará o seu voto a um Orçamento que não responda pelos problemas concretos do país”, avisou.

A líder bloquista deixou claro que para o OE2020 ter o voto favorável do BE precisa de responder à saúde, “precisa de ter medidas concretas sobre a crise da habitação, precisa de responder pelos salários, pelas pensões deste país”.

“O Governo apresentou ao Bloco de Esquerda, como julgo que a outros partidos, aquilo que é a sua visão do próximo orçamento. Do nosso ponto de vista essa visão não responde aos problemas do país. É um bocadinho vamos deixar tudo como está”, criticou. Na perspetiva de Catarina Martins, “como está não pode ficar, as pessoas compreendem que há problemas”.

O Bloco de Esquerda considera que não tem nenhum sentido apresentar-se um orçamento que não mexe em nada, que deixa tudo como está. Não. Precisamos de trabalhar, precisamos de fazer mais, responder aos problemas do país”, insistiu.

Os bloquistas aguardam a proposta que vai ser entregue pelo executivo socialista liderado por António Costa. “O Governo conhece as propostas do BE, que são as exigências que são sobre o caminho que vamos ter para reforçar os serviços públicos, para reforçar salários, pensões e, bem, aguardaremos para ver o trabalho que o Governo ainda vai fazer”, disse apenas.

Questionada sobre para esta semana ainda há reuniões previstas, Catarina Martins respondeu de forma evasiva: “nunca deixámos de reunir”.

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