“Que seja um ano em que não se desista do país”, diz Jerónimo de Sousa

  • ECO
  • 23 Dezembro 2019

Jerónimo de Sousa partilhou com o ECO os desejos que tem para o próximo ano. O secretário-geral do PCP quer que se retome a esperança, mas "não a esperança que fica à espera".

O PCP fechou 2019 a perder deputados — tem menos cinco do que nas legislativas anteriores — e mais longe do Bloco de Esquerda. Com menos força no Parlamento e sem acordo escrito para a presente legislatura, Jerónimo de Sousa entra em 2020 a tentar evitar retrocessos.

Com o ano a entrar na reta final, em resposta a um desafio colocado pelo ECO, o secretário-geral do PCP revela, na primeira pessoa, os seus desejos para o novo ano, tanto para o país, defendendo que se retome a esperança, mas “não a esperança que fica à espera”. E também revela os desejos para a política e para si.

Um desejo para o país

“Em primeiro lugar que seja um ano em que não se desista do país”, diz Jerónimo de Sousa. O secretário-geral do PCP pede que Portugal seja um país “onde prevaleça a justiça social”, mostrando-se preocupado com as desigualdades.

Jerónimo de Sousa pede, por isso, que o novo ano seja marcado por um “combate efetivo às desigualdades, à pobreza, à exploração e à corrupção.”

Um desejo para a política

Além de pedir que 2020 seja um ano em que se ataquem as desigualdades, mas também o problema da pobreza, Jerónimo de Sousa pede também maior atenção da política e dos políticos para a necessidade de se dar esperança aos portugueses.

Ao ECO, defende que “se retome a esperança, não a esperança que fica à espera mas que incentiva a luta por uma vida melhor, por um Portugal com futuro.”

Um desejo pessoal

Por fim, o secretário-geral do PCP deixa um desejo pessoal, defendendo que todos possam, no futuro, ter uma vida melhor. Espero que “os meus netos e a juventude vivam melhor do que eu vivi”, atirou o líder comunista de 72 anos.

3 desejos para 2020 é uma série de artigos a antecipar o que vai acontecer no próximo ano, nos mais variados domínios. Desafiámos políticos, empresários, gestores, advogados, reguladores, sindicatos e patrões a revelarem três desejos para o próximo ano: 1) Um desejo para o país, 2) Um desejo para o seu setor e, finalmente, 3) Um desejo para a empresa/entidade que gerem. Todos os dias, até ao final do ano, não faltarão desejos aqui no ECO.

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