Pedro Leitão já tem “luz verde” do Banco de Portugal. É nomeado CEO Montepio a 7 de janeiro

Banco de Portugal concedeu autorização para o exercício de funções de Pedro Manuel Moreira Leitão a 21 de dezembro.

Pedro Leitão já tem “luz verde” do supervisor da banca para liderar o Montepio. O Banco de Portugal concedeu a autorização para o exercício de funções dias antes do Natal, ficando agora a faltar apenas a reunião de conselho de administração do banco, agendada para 7 de janeiro, para que passe a ser CEO do banco detido pela Associação Mutualista Montepio Geral.

“Em 21 de dezembro de 2019, o Banco de Portugal concedeu autorização para o exercício de funções de Pedro Manuel Moreira Leitão enquanto vogal executivo do Conselho de Administração para o mandato 2018/2021”, revelou o Montepio em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Mais se informa que será submetida proposta para a sua nomeação [de Pedro Leitão] como Presidente da Comissão Executiva em reunião do Conselho de Administração que terá lugar no próximo dia 7 de janeiro“, remata o banco.

No Banco Atlântico Europa, onde entrou em agosto de 2016, Pedro Leitão foi responsável pela transformação digital do banco de capitais angolanos, assumindo também os “pelouros” do marketing, da tecnologia e ainda os negócios de private banking.

Antes disso, foi administrador do Banco Millennium Atlântico (antigo Banco Privado Atântico), em Angola, entre 2011 e 2014, onde foi Chief Operations & Marketing Officer, responsável pela implementação, entre outros da rede de retalho. E foi ainda partner da Deloitte, durante quase uma década, entre 2001 e 2011.

Agora, Leitão vai assumir os comandos do Montepio, banco que está praticamente sem presidente executivo efetivo desde a saída de José Félix Morgado, isto apesar dos vários nomes que já foram apontados e indicados: Nuno Mota Pinto, Dulce Mota e, mais recentemente, Pedro Alves.

Por uma razão ou por outra, nenhum destes nomes chegou a ficar com o cargo que é ocupado interinamente por Dulce Mota, enquanto vice-presidente da instituição, desde que a solução temporária de ter Carlos Tavares como chairman e CEO em simultâneo expirou em fevereiro deste ano.

Tavares acredita que Leitão vai permitir estabilizar o Montepio. “Estamos convencidos de que vamos finalmente ter uma estabilização do governo do banco Montepio, para que possamos trabalhar para que o banco possa desenvolver-se e corresponder àquilo que são as expectativas dos clientes e dos nossos acionistas, os 600 mil associados da associação mutualista que precisam que o banco seja rentável, eficiente e que sirva bem os seus clientes”, disse recentemente o chairman.

O Banco Montepio chegou ao final dos primeiros nove meses de 2019 com lucros de 17,7 milhões de euros, valor que representou uma quebra de 21% face ao mesmo período de 2018.

(Notícia atualizada às 8h52 com mais informação)

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