Energia e tecnologia levam Wall Street a esquecer o Irão

Tensão entre Estados Unidos e Irão penalizou as ações norte-americanos ao longo de duas sessões, mas o fim da sessão foi de recuperação, com a ajuda da Alphabet e do preço do petróleo.

Wall Street respirou de alívio após duas sessões condicionadas pela tensão no Médio Oriente. Apesar de não ter havido nenhum recuo no conflito entre Estados Unidos e Irão, os investidores parecem esperar para ver avanços. Após um dia praticamente todo no vermelho, as principais praças norte-americanas recuperaram no fim da sessão e fecharam no verde.

O índice S&P 500 avançou 0,32% para 3.245,14 pontos, enquanto o Nasdaq ganhou 0,54% para 9.069,69 pontos e o Dow Jones subiu 0,19% para 28.688,47 pontos. A impulsionar esteve a energia, com a forte subida do preço do petróleo a dar ganhos às ações do setor.

Também a tecnologia ajudou ao sentimento, com a Alphabet a beneficiar de uma revisão em alta da recomendação da corretora Pivotal Research, que recomenda aos clientes a “compra” da ação. A dona da Google subiu 2,67% e trouxe otimismo a todo o setor. A Amazon ganhou 1,5%, o Facebook 1,9% e a Netflix 3%.

As tecnológicas e as petrolíferas ajudaram, assim, Wall Street a regressar a terreno positivo e a esquecer o conflito no Médio Oriente. As relações — já tensas — entre os dois países azedaram com o ataque aéreo norte-americano que matou o general iraniano Qassem Soleimani. A decisão diretamente tomada pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump gerou forte revolta do Irão, cujo líder supremo prometeu vingança.

Durante o fim de semana, o Presidente dos Estados Unidos advertiu o Teerão que as forças militares norte-americanas identificaram 52 locais no Irão e que os atacarão “muito rapidamente e duramente” se a República Islâmica atacar pessoal ou alvos americanos. Por seu turno, o Irão decidiu abandonar o acordo nuclear com as principais economias ocidentais, incluindo os EUA.

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