Tecnológicas livram Wall Street do coronavírus. Petróleo afunda
Desempenho positivo de Wall Street só não foi mais expressivo por causa das empresas do setor petrolífero. Petróleo afundou, tocando mínimos de 13 meses em Londres e Nova Iorque.
As praças norte-americanas arrancaram a semana com fortes ganhos, registando uma recuperação expressiva após as perdas acentuadas registadas na última semana por causa dos receios dos investidores quanto ao impacto do coronavírus. Só a queda no preço do petróleo acabou por impedir ganhos superiores.
O S&P 500 avançou 0,69% para 3.247,82, ao mesmo tempo, o Dow Jones subiu 0,47% para 28, 287,76 pontos. Mas o destaque da sessão, a primeira da semana, foi para o índice Nasdaq que subiu 1,32% para 9,271,98 pontos.
As empresas do setor tecnológico brilharam num dia que ficou marcado também por sinais positivos na maior economia do mundo — as encomendas à indústria americana aumentaram, contrariando as expectativas. O destaque entre as tech foi para a Alphabet, dona da Google, que, subiu 3,36% para 48,26 dólares, no dia em que apresenta os resultados.
O desempenho positivo de Wall Street só não foi mais expressivo por causa das empresas do setor petrolífero, com títulos como a Exxon Mobil ou a Chevron a cederem à queda dos preços da matéria-prima nos mercados internacionais.
A possibilidade de o surto ter um impacto alargado no desequilíbrio da oferta causou uma forte quebra nos preços, levando o Brent a baixar dos 55 dólares, enquanto em Nova Iorque o WTI está nos 50 dólares. Ambos tocaram mínimos de 13 meses.
Segundo a Reuters, estará em cima da mesa uma proposta para que sejam retirados de circulação 500 mil barris por dia, enquanto o Wall Street Journal noticiou que a Arábia Saudita poderá mesmo aceitar limitar a produção em um milhão de barris. O grupo irá reunir-se a 14 e 15 de fevereiro e deverá, nessa atura, tomar uma decisão.
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