Airbnb rendeu 14,3 milhões de euros em taxas turísticas a Lisboa e ao Porto em 2019

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2020

A plataforma online de alojamento anunciou que o total arrecadado da cobrança da taxa turística em Lisboa, em 2019, atingiu mais do dobro face ao montante do ano anterior.

A plataforma online de alojamento Airbnb entregou cerca de 10 milhões euros de taxa turística à Câmara de Lisboa e 4,3 milhões à Câmara do Porto, durante o ano passado, foi anunciado esta quinta-feira em comunicado. “Em Portugal, os anfitriões da Airbnb já contribuíram com mais de 14 milhões de euros através da taxa turística em 2019, e quase 27 milhões desde 2016”, refere a empresa.

Na nota, a Airbnb salienta que o total arrecadado da cobrança da taxa turística em Lisboa, em 2019, atingiu mais do dobro face ao montante do ano anterior (4,5 milhões de euros). Em relação à cidade do Porto, verificou-se também uma subida, tendo sofrido um aumento de 1,8 milhões de euros. No total, a plataforma entregou 14,3 milhões euros àquelas duas autarquias em 2019.

De acordo com a plataforma online de alojamento, a cobrança e entrega da taxa turística acontece através de acordos celebrados com os municípios de Lisboa (2016) e Porto (2018). Os acordos têm como objetivo promover uma partilha de alojamento responsável e simplificar a cobrança da taxa turística para todos, em benefício dos residentes nas duas maiores cidades do país.

Em Lisboa, a Airbnb entregou ao município mais de 20 milhões de euros de taxa turística nos últimos três anos, indica a empresa no comunicado.

Aprovada em 2014, a taxa turística começou a ser aplicada em Lisboa em janeiro de 2016 sobre as dormidas de turistas nacionais (incluindo lisboetas) e estrangeiros nas unidades hoteleiras e de alojamento local da cidade, sendo cobrado um euro por noite até um máximo de sete euros.

No Porto, a plataforma já contribuiu com quase sete milhões de euros para a receita da taxa turística na autarquia desde 2018. Em 1 de março de 2018, a taxa turística do Porto (de dois euros por dormida) começou a ser aplicada a hóspedes com mais de 13 anos, num máximo de sete noites seguidas, para “mitigar o impacto da pegada turística” na cidade, definiu a autarquia.

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