Pasta e papel castiga bolsa. Energia evita maiores quedas

Lisboa segue a tendência negativa das restantes praças europeias. Está a ser penalizada pelas quedas dos títulos da pasta e papel, os mais expostos à evolução da economia mundial.

Lisboa está em queda. A praça nacional segue o comportamento negativo das restantes bolsas europeias, penalizadas pelos receios em torno do impacto do coronavírus na economia mundial. O setor da pasta e papel está a liderar as quedas, enquanto o setor energético impede uma descida mais expressiva.

O PSI-20 cai 0,32% para 5.297,85 pontos, com 14 das 18 cotadas em queda e duas inalteradas. Apenas duas cotadas escapam. Na Europa, depois dos recordes, o Stoxx 600 segue em “terreno” negativo, recuando 0,3%.

A pesar no sentimento dos investidores está o coronavírus, que está a infetar cada vez mais pessoas. No espaço de 24 horas, o número de casos na China duplicou, com o total de mortes a ascender às 1.300.

Perante receios quanto ao impacto na economia mundial, os investidores afastam-se de ativos de risco, como as ações. Empresas mais expostas à economia mundial acabam por ser mais penalizadas. Em Lisboa, o setor da pasta e papel destaca-se, com a Altri a cair 1,34%. A Semapa cede 1,11% e a Navigator a recuar 0,93% para 3,204 euros depois da queda dos lucros que vai levar a um corte nos dividendos.

Jerónimo Martins, BCP e Galp Energia também estão a perder valor, com o banco liderado por Miguel Maya a ceder 0,84% para os 18,84 cêntimos e a petrolífera portuguesa a recuar 0,25%.

Só a EDP e a EDP Renováveis escapam às quedas, impedindo a bolsa nacional de registar uma queda mais expressiva. A EDP ganha 0,58% para os 4,672 euros enquanto a empresa de energias “verdes” soma 0,83% para 12,22 euros.

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