Mais suspeitas de branqueamento de capitais. PGR recebeu 8.974 alertas
Assistiu-se a um aumento de 43% nas comunicações de operações suspeitas no âmbito da lei de combate ao branqueamento de capitais. Em 247 casos, foram abertos inquéritos.
No ano passado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) recebeu 8.974 comunicações de operações suspeitas no âmbito da lei de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento de terrorismo, avança o Jornal de Negócios (acesso pago). Este número representa um aumento de 43% face aos 6.271 casos registados em 2018.
Há um conjunto de entidades que têm de informar a PGR e a Unidade de Informação Financeira da Polícia Judiciária, em simultâneo, quando algum negócio ou operação levante suspeitas de envolvimento de fundos ilegais. A maioria das comunicações vinha de instituições financeiras, mas, desde o ano passado, o setor imobiliário ganhou novas obrigações de identificação e comunicação, bem como os advogados.
Embora não se conheça quantas comunicações efetuou cada entidade, a PGR adiantou que 407 das comunicações recebidas pelas autoridades foram feitas no âmbito da lei do branqueamento de capitais. Em 247 casos, os procedimentos levaram à suspensão dos negócios em causa e das operações bancárias. No seguimento disto foram abertos inquéritos, que ainda estão em curso.
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