Qatar vai ter hotéis flutuantes. Depois do Mundial podem zarpar
Na ilha Qetaifan North vão ser construídos 16 hotéis sobre a água, com mais de 100 quartos cada um. A ideia é receber aqueles que rumem ao Qatar para assistir ao Mundial de 2022.
No próximo Mundial da FIFA em 2022 vai haver ainda mais razões para dar um saltinho ao Qatar. É que o país vai construir 16 hotéis flutuantes de quatro andares para os turistas e fãs do campeonato de futebol, num total de mais de 1.600 quartos. Terminado o Mundial, as unidades hoteleiras podem ser colocadas em qualquer zona costeira, desde que haja água e mais de quatro metros de profundidade.
É na ilha artificial de Qetaifan North, na cidade de Lusail, que vão nascer, literalmente, hotéis sobre a água, para acolher uma parte dos cerca de um milhão de visitantes que deverão rumar ao Qatar para assistir ao Mundial da FIFA de 2022. Dado que a rede hoteleira local conta apenas com 40.000 quartos, e não há espaços em terra para a construção de novos edifícios, a aposta recaiu mesmo sobre a construção em mar.
Assim, a empresa do Qatar Qetaifan Projects assinou um acordo com a construtora Admares para a construção de 16 unidades hoteleiras flutuantes, com 72 metros de comprimento e 16 de largura, que ficarão instaladas próximas ao Lusail Iconic Stadium. Cada hotel terá 101 quartos distribuídos por quatro andares, um restaurante e um lounge bar, e, no total, serão 1.616 quartos.
Todas as unidades serão idênticas e o objetivo é acomodar os viajantes que rumarem a Doha para assistir ao Mundial de Futebol em 2022. “É a primeira vez que imóveis puramente flutuantes são usados como uma solução temporária para necessidades de acomodação nesta escala”, diz Mikael Hedberg, CEO da Admares, citado no site da Qetaifan Projects, referindo que “um módulo flutuante é uma opção viável para áreas onde o terreno é escasso”.
“Estes hotéis não exigem grandes portos e águas profundas, uma vez que o seu calado [profundidade a que se encontra o ponto mais baixo da quilha de uma embarcação — neste caso imóvel — em relação à superfície de água] é significativamente menor do que os grandes cruzeiros”, completa.
As unidades serão construídas de acordo com padrões rigorosos de energia e sustentabilidade, e terão, por exemplo, painéis solares. Outro fator positivo é que, após o Mundial de 2022, estes poderão ser “colocados em qualquer lugar costeiro, onde haja água com uma profundidade mínima de quatro metros”, remata o CEO.
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