Jogadores do Bayern Munique e Borussia Dortmund aceitam corte nos salários

  • Lusa
  • 24 Março 2020

Os jogadores dos dois clubes alemães já decidiram que vão aceitar reduzir o salário para ajudarem a combater a crise provocada pelo vírus.

Os jogadores do Bayern Munique, campeão alemão de futebol, e do Borussia Dortmund, aceitaram baixar os seus salários para ajudarem os clubes a fazer frente à crise nesta indústria, criada por causa da pandemia do Covid-19.

Em comunicado, o emblema de Dortmund avançou que os seus jogadores renunciaram “voluntariamente a uma parte dos seus salários, por solidariedade com os 850 empregados do clube e as suas famílias”.

Os treinadores e os dirigentes do clube, que segue no segundo lugar da Bundesliga (interrompida a 13 de março), a quatro pontos do líder Bayern Munique, também renunciaram a parte dos seus ordenados, permitindo ao Borussia Dortmund “poupar uma verba de dois dígitos em milhões de euros”.

Já o acordo no Bayern Munique foi anunciado através do jornal Bild, que avançou que foi combinado um corte de 20% nos salários dos jogadores e dos dirigentes. Os bávaros, sete vezes seguidas campeões na Alemanha, e que contam com um plantel recheado de estrelas, anunciaram despesas salariais de 336,2 milhões de euros na última época, face à faturação de 750,5 milhões de euros.

Depois de, na quinta-feira, os futebolistas do Borussia Monchengladbach terem anunciado um acordo com a direção para a redução dos ordenados, vários outros clubes já informaram que idêntica medida está a ser aceite pelos seus atletas, casos do Werder Bremen e do Schalke 04, enquanto noutros decorrem ainda as negociações.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 386 mil pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 17.000 morreram. Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia. Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal, há 33 mortos e 2362 infetados confirmados. Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00h00 de quinta-feira e até às 23h59 de 2 de abril.

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