Rendas subiram 10,8% em 2019. Metro quadrado custa 5,32 euros
As rendas das casas subiram 10,8% para uma média de 5,32 euros por metro quadrado no ano passado, com o ritmo de crescimento a acelerar.
Ao contrário do que aconteceu com o preço das casas, cujo ritmo de subida dos preços abrandou pela primeira vez em três anos, no ano passado as rendas ficaram mais caras, e o ritmo de crescimento acelerou. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as rendas da habitação subiram 10,8% para uma média nacional de 5,32 euros por metro quadrado, mas houve 39 municípios que superaram esse valor.
No final do ano passado estavam realizados 72.788 contratos de arrendamento de alojamentos familiares no país, o que mostra uma quebra de 6,4% face ao ano anterior, uma tendência que se tem vindo a acentuar. Neste período, o valor mediano das rendas subiu 10,8% para 5,32 euros o metro quadrado, mais do que os 4,80 euros observados em 2018, ano em que a subida foi de apenas 9,3%.
Evolução das rendas das casas no país
Lisboa continua a manter o estatuto de zona e cidade mais cara do país. Na Área Metropolitana de Lisboa (AML), onde foram celebrados 24.129 contratos de arrendamento — o equivalente a um terço do total –, o valor das rendas fixou-se nos 8,07 euros por metro quadrado. Contudo, se considerarmos apenas o município de Lisboa — o mais caro do país –, os valores sobem para 11,96 euros por metro quadrado.
Entre as freguesias de Lisboa, Marvila destacou-se ao registar um aumento de 20,7% no valor mediano das rendas, contudo, não foi o suficiente para estar entre as freguesias mais caras. Pelo contrário, aparece quase em último, enquanto a Misericórdia está no topo de tabela.
Por sua vez, a Área Metropolitana do Porto (AMP) observou um preço mediano de rendas de 5,75 euros por metro quadrado. No município do Porto, as rendas fixaram-se em 8,83 euros por metro quadrado, subindo também 12,5% face a 2018, com a União das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde a custar 9,5 euros (+7,2%), enquanto Campanhã registou o maior aumento: 21,8% (7,54 euros, continuando a ser a mais barata).
(Notícia atualizada às 12h com mais informação)
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