Santander Portugal vai cortar salários da administração
Ana Botín reduziu o seu vencimento para metade por causa da pandemia. O corte no salário da presidente do banco espanhol será seguido pela gestão do banco em Portugal.
O Santander Portugal também vai reduzir a remuneração da administração. Vai seguir o exemplo deixado por Ana Botín, a presidente do Banco Santander, que decidiu cortar para metade os salários da gestão por causa da pandemia.
“Não deixaremos de seguir o exemplo dado pela presidente Ana Botín, no quadro das dificuldades inerentes à pandemia Covid-19”, disse fonte oficial do banco ao Expresso.
Botín decidiu cortar o seu salário a metade, bem como o presidente executivo do Santander, José Antonio Álvarez, tendo sido anunciada uma redução de 20% dos rendimentos dos administradores não executivos.
Apesar de anunciar o corte nos salários da gestão em Portugal, o Santander Portugal diz que ainda não está decidida a dimensão do corte. “De momento ainda não podemos quantificar esses valores”, salientou o banco.
Uma vez que não há ainda relatório e contas de 2019, não é possível perceber o valor que a gestão irá receber com este corte. Em 2018, o banco pagou, em remunerações fixas, 4,6 milhões de euros aos membros da administração. A este valor somaram-se 1,5 milhões em prémios e mais 1,4 milhões em ações do Banco Santander.
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