Produção de eletricidade da EDP subiu 2% no primeiro trimestre
A geração de eletricidade foi “predominantemente proveniente de fontes renováveis”, que representaram 79% do total, destacou a EDP.
A produção de eletricidade da EDP aumentou nos primeiros três meses do ano em 2%, para os 18,3 TWh (terawatts/hora) com a “melhoria da hidraulicidade”, de acordo com dados publicados esta quinta-feira pela elétrica.
Num comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP adiantou que a hidraulicidade aumentou 75% face a igual período do ano passado, “apesar de 9% abaixo da média de longo prazo”, o que ainda assim justificou “um maior contributo da produção hídrica”, de mais 84% em termos homólogos na Península Ibérica, avançou o grupo.
A EDP destacou ainda que a geração de eletricidade foi “predominantemente proveniente de fontes renováveis”, que representaram 79% do total.
A empresa registou uma redução de 77%, em termos homólogos, da produção das centrais a carvão na Península Ibérica, segundo o comunicado.
Já “o aumento da produção das centrais a gás” em 71% “reflete a melhoria da sua competitividade face ao carvão”, indicou o grupo.
A EDP revelou ainda que a sua capacidade instalada alcançou os 26,5 GW (gigawatts), “dos quais 73% a partir de fontes renováveis”, sendo que nos últimos 12 meses, a empresa adicionou “688 MW [megawatts] de capacidade eólica” em paralelo com a execução de uma “estratégia de rotação de ativos que levou à desconsolidação de 997 MW (491 MW líquidos) na Europa, 137 MW no Brasil e 199 MW nos EUA, ambos referentes a capacidade eólica”.
No final de março, o grupo contava com “964 MW de capacidade eólica em construção, dos quais 85% na América do Norte”, lê-se no mesmo comunicado.
No que diz respeito à comercialização na Península Ibérica, “a eletricidade vendida caiu 1% em Portugal e 9% em Espanha, praticamente em linha com a variação dos volumes distribuídos”, salientou a EDP.
O grupo assinalou, neste âmbito, que a “quarentena em Portugal iniciou-se na 2ª quinzena de março, mais tarde do que em Espanha”.
No que diz respeito ao mês de março, “o volume distribuído em Portugal caiu 1,1%, com os pequenos negócios (BTE) a reduzir o consumo em 13%” face ao período homólogo, e “os pequenos consumidores (BTN) com um aumento de 4%”.
No Brasil, por outro lado, a queda do volume distribuído (-5,1%) “deve-se essencialmente à redução de consumo de um grande cliente industrial”, sendo que o “efeito da pandemia sentiu-se mais tarde: nos primeiros 10 dias de abril, os volumes reduziram-se em 13% na EDP SP e 11% na EDP ES”, indicou o grupo.
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