Alívio das restrições à vista. Wall Street valoriza

Depois de o Presidente norte-americano ter apresentado um plano para aliviar as restrições impostas face à pandemia de coronavírus, Wall Street abriu as negociações desta sexta-feira em “terreno positivo”. Os investidores estão, assim, mais focados no futuro do que nos fracos resultados empresariais que têm marcado esta temporada.

Na penúltima sessão da semana, o índice de referência, o S&P 500, avança 2,18% para 2.860,46 pontos. Acima da linha de água, está também o tecnológico Nasdaq — que soma 1,58% para 8.667,50 pontos — e o industrial Dow Jones — que valoriza 2,53% para 24.132,79 pontos.

Na quinta-feira, Donald Trump apresentou um plano de “reabertura” da economia dos Estados Unidos, tendo emitidos orientações para os Estados, empresas e cidadãos de forma a aliviar as restrições que estão atualmente em prática face à propagação do coronavírus. O plano inclui três fases de implementação.

“Há um claro sentimento de otimismo face à possibilidade de haver algo semelhante a um regresso à normalidade em breve”, explica o analista Joshua Mahony, citado pela Reuters.

Na sessão desta sexta-feira, destaque para a Gilead Sciences, cujos títulos sobem 10,03% para 84,22 dólares. Isto depois de a empresa ter avançado que os doentes com sintomas severos da infeção por Covid-19 têm reagido positivamente ao seu fármaco experimental.

Em “terreno positivo”, está também a Boeing, cujas ações somam 10,44% para 148,26 dólares. Os investidores estão animados já que esta fabricante tem planos para retomar a produção de aviões já na próxima semana, no estado de Washington, depois de ter suspendido as suas operações no mês passado, devido à pandemia de coronavírus.