Linha de crédito Covid-19 receberam mais de 16.500 candidaturas em oito horas

As mais de 16.500 candidaturas foram recebidas, entre as 17h30 de sexta-feira e as 01h00 de sábado, e vão ser processadas durante o fim-de-semana.

Em pouco mais de sete horas, as linhas de crédito para apoiar a liquidez das empresas receberam mais de 16.500 candidaturas, revela a Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua (SPGM) em comunicado. Em causa estão as quatro linhas de crédito, que foram alargada a quase todos os setores e reforçadas para uma dotação global de 6,2 mil milhões de euros.

As mais de 16.500 candidaturas foram recebidas entre as 17h30 de sexta-feira e as 01h00 de sábado e “devido à enorme procura registada e ao volume de candidaturas apresentadas pelos operadores económicos e submetidas pelas instituições bancárias à SPGM, o registo de candidaturas no sistema reabrirá às instituições bancárias para a submissão de novas candidaturas segunda-feira, dia 20 de abril, pelas 9h00“, explica o mesmo comunicado.

“Desta forma, as candidaturas já submetidas poderão ser processadas durante o fim-de-semana, de forma a posteriormente serem avaliadas e aprovadas dentro dos prazos estipulados“, acrescenta o mesmo comunicado. Os empresários têm-se queixado da burocracia e da demora no processo de decisão das candidaturas, ao nível da SPGM.

O ECO questionou o Ministério da Economia sobre o montante de crédito implícito nestas mais de 16.500 candidaturas, mas fonte oficial disse que “esse número ainda não se sabe”.

O único valor conhecido até agora foi avançado pelo ministro da Economia, durante uma conferência do Jornal de Negócios. Pedro Siza Vieira revelou que as empresas portuguesas já tinham “operações aprovadas de 430 milhões de euros nas linhas de crédito” que estavam operacionais há duas semanas”.

Foi na passada sexta-feira dia 10 de abril que o Governo decidiu alargar a todos os setores a linha de 1,3 mil milhões de euros inicialmente dedicada à indústria, incluindo os empresários em nome individual. Além disso, o crédito pode ser concedido a seis anos.

Além disso, os empresários em nome individual (ENI), com ou sem contabilidade organizada, também passam a poder aceder a esta linha de tesouraria que, no entanto e para já, não vê o seu plafond reforçado além dos 1,3 mil milhões inicialmente definidos. Ainda assim, o Ministério da Economia admite que, “na sequência da decisão da Comissão Europeia”, de 4 de abril, que autorizou o Governo a alargar as linhas de crédito com garantia de Estado a 13 mil milhões de euros, “a dotação da linha de crédito, agora denominada Apoio à Atividade Económica, será aumentada”.

Entre as alterações decididas está também a possibilidade de permitir às empresas constituídas há menos de 24 meses, independentemente da sua situação líquida, aceder a este instrumento.

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