Hoje nas notícias: Reembolsos do IRS, creches e pandemia
Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.
Durante o último ano, as famílias portuguesas retiveram menos IRS na fonte, todos os meses, o que se traduz agora num reembolso menor. Segundo as contas da Deloitte, está em causa um recuo médio de 10%. O dia fica ainda marcado pela nota de que as creches vão recusar crianças com mensalidades em atraso, pelo aumento do número de pessoas a pedir comida a instituições de caridade e pela nova app que deverá ajudar na luta contra a pandemia de coronavírus. O excesso de mortalidade desde início da pandemia pode chegar aos 4.000 óbitos
Reembolsos do IRS caem 10% este ano
As alterações feitas nas tabelas de retenção no ano passado permitiram às famílias ficar com mais rendimento no bolso, adiantando menos IRS ao Estado todos os meses. Resultado? Com essa aproximação da retenção da taxa efetiva de IRS, os contribuintes vão agora receber, reembolsos mais baixos do que no ano passado. Segundo as contas da Deloitte, está em causa uma descida média de 10%, que é generalizada, mas mais acentuada para quem tem rendimentos mais elevados. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
Creches vão recusar crianças com mensalidades em atraso
De acordo com o calendário que está a ser estudado e preparado pelo Governo, as creches devem abrir no início de junho, mas as crianças com mensalidades em atraso podem não ser aceites por esses estabelecimentos. A associação que representa as creches explica que não está em causa qualquer “represália” para com os pais que, perante o encerramento resultante do estado de emergência, suspenderam os pagamentos, mas trata-se de questão de respeito pelas famílias que fizeram “o sacrifício” de continuar a pagar. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso livrel).
App para rastrear propagação do Covid-19 tem de ser instalada por 60% dos utilizadores de smartphones para ser eficaz
Apoiar os cidadãos no combate à propagação de Covid-19 é o objetivo de uma nova aplicação portuguesa que vai alertar os utilizadores em Portugal que estiveram em contacto com pessoas infetadas com o novo coronavírus. Contudo, para ser eficaz, a app designada como monitorCovid19.pt que surge no âmbito do projeto lançado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia na deteção de novos casos de Covid-19, terá que pelo menos 60% dos utilizadores de smartphones em Portugal a tenham instalada. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).
600 mil pessoas pedem comida para sobreviver
Já foram mais de 600 mil pessoas a pedir bens alimentares aos bancos alimentares contra a fome, à Caritas e a a outras instituições de caridade em resultado das dificuldades económicas provocadas pela pandemia de coronavírus. “Os pedidos de ajuda aumentaram em mais de 50% nos últimos dois meses”, adianta o presidente da Caritas Portuguesa, Eugénio da Fonseca, que antecipa que os pedidos “dupliquem até ao final de maio”. Segundo o responsável, este aumento é muito mais abrupto do que aquele registado durante o período da Troika. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).
Excesso de mortalidade desde início da pandemia pode chegar aos 4.000 óbitos
O excesso de mortalidade em Portugal desde o início da pandemia de Covid-19 pode chegar aos 4.000 óbitos. Segundo um estudo da revista científica da Ordem dos Médicos, que analisou o período entre 1 de março e 22 de abril, o número de mortes registado em Portugal pode chegar a um valor que representa quase cinco vezes mais do que os atribuídos à covid-19, que foram 928, na segunda-feira. O bastonário defende a criação de uma task force para recuperar a resposta aos doentes. “Precisamos de um plano para recuperar doentes prioritários e são muitos. Não pode haver estigma em relação ao privado”, diz o bastonários da Ordem dos médicos. Leia a notícia completa no Jornal I (link indisponível).
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