Leilões de energia solar. Licitação de mais 700 MW adiada para final de agosto
O Governo quer lançar antes do verão um concurso, com verbas comunitárias, de aproximadamente 40 milhões de euros, para a produção de gases renováveis, como o biometano e o hidrogénio.
O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, revelou em entrevista ao Jornal Económico (acesso pago) que no próximo dia 8 de junho será lançado o próximo leilão de energia renovável em Portugal, para 700 MW de capacidade instalada. Isto depois de no ano passado o primeiro leilão do solar ter adjudicado já cerca de 1400 MW, a uma tarifa média de 20,4 euros por MWh, com um lote atribuído a 14,7€/MWh, à data o preço mais baixo do mundo. Depois de o leilão ser lançado, a 8 de junho, as empresas interessadas terão então um período de sete semanas para apresentarem a sua candidatura. A licitação propriamente dita será nos dias 24 e 25 de agosto, revelou o ministro.
Em janeiro, no Parlamento, Matos Fernandes apontou o mês de março como data para a realização do primeiro leilão de capacidade renovável do ano, uma ambição que foi travada pela pandemia de Covid-19. A 26 de março, numa sessão pública de apresentação aos promotores do leilão de capacidade solar em Portugal – transmitida online no portal Poupa Energia, o secretário de Estado da Energia acabou por admitir: “Lançaremos a fase de licitação e e qualificação assim que o mercado permitir”, disse João Galamba.
Sobre o projeto de hidrogénio verde em Sines, que entretanto também foi adiado para junho — depois de o memorando de entendimento ente Portugal e a Holanda não ter sido assinado em março, como estava previsto –, Matos Fernandes revelou ainda na mesma entrevista que o Governo quer lançar antes do verão um concurso, com verbas comunitárias, de aproximadamente 40 milhões de euros, para a produção de gases renováveis (como o biometano, por exemplo), onde deverão surgir também projetos de produção de hidrogénio.
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